Robinho é transferido de Tremembé para centro de ressocialização em Limeira
O ex-jogador Robinho, condenado na Itália por estupro, foi transferido na manhã desta segunda-feira (17) para o Centro de Ressocialização de Limeira. A informação foi divulgada pelo Globo Esporte. Desde março de 2024, ele cumpria pena na P2 de Tremembé, conhecida como o “presídio dos famosos”.
A mudança ocorre semanas após a defesa do ex-atleta solicitar que ele fosse transferido para outra unidade prisional do estado. Em outubro, o pedido havia sido negado pela Justiça, que apontou que a solicitação deveria ser dirigida diretamente à SAP. Na ocasião, a defesa alegou que Robinho mantinha conduta exemplar e era réu primário, sugerindo como possíveis destinos Bragança Paulista, Rio Claro e Limeira — para onde acabou sendo enviado.
A transferência de Robinho ocorre dias após o empresário Thiago Brennand, condenado por crimes contra quatro mulheres, também ser levado para outra unidade prisional — no caso dele, para o presídio José Parada Neto, em Guarulhos.
Em vídeos divulgados pelo Conselho da Comunidade de Taubaté no fim de outubro, Robinho e Brennand falaram sobre a rotina no presídio e negaram ter privilégios. As imagens foram uma resposta ao livro “Tremembé, o presídio dos famosos”, do jornalista Ulisses Campbell.
Robinho foi condenado definitivamente em janeiro de 2022 pela Justiça italiana pelo estupro de uma mulher albanesa. Como o Brasil não extradita seus cidadãos, o governo negou o pedido de extradição feito pela Itália, que então recorreu ao Superior Tribunal de Justiça. Em março de 2024, o STJ homologou a sentença estrangeira e determinou o cumprimento imediato da pena em território brasileiro.
Desde então, a defesa do ex-jogador ingressou com recursos pedindo sua soltura e, mais recentemente, a redução da pena sob alegação de participação em curso profissionalizante — solicitação que também foi negada.
Atualmente com 41 anos, Robinho está aposentado do futebol desde 2020, quando fez sua última partida oficial pelo Istanbul Basaksehir, da Turquia. Mesmo preso, ele continuava jogando futebol no campo de terra da penitenciária de Tremembé.
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