Internacional
Agência Estado
28/02/2025
Coreia do Norte envia mais soldados à Rússia, diz governo sul-coreano
O Serviço Nacional de Inteligência (NIS), a agência de espionagem da Coreia do Sul, disse ontem que a Coreia do Norte enviou mais tropas à Rússia, depois que seus soldados sofreram pesadas baixas no fim do ano passado. O NIS afirmou que estava tentando determinar exatamente quantos soldados a mais os norte-coreanos enviaram para a guerra.
O jornal sul-coreano JoongAng Ilbo afirma que, entre janeiro e fevereiro, foram enviados para a região russa de Kursk cerca de 2 mil soldados norte-coreanos. O NIS disse que as tropas norte-coreanas chegaram na primeira semana de fevereiro, após uma retirada temporária.
O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, no dia 7 de fevereiro, confirmou uma nova ofensiva em Kursk e disse que as tropas norte-coreanas estavam lutando ao lado dos russos no local. A Coreia do Norte tem fornecido uma grande quantidade de armas convencionais para a Rússia e, no fim de 2024, enviou cerca de 10 mil soldados, de acordo com autoridades de inteligência de EUA, Coreia do Sul e Ucrânia.
Os norte-coreanos são altamente disciplinados e bem treinados, mas observadores dizem que eles se tornaram alvos fáceis de drones e artilharia da Ucrânia devido à falta de experiência em combate e à pouca familiaridade com o terreno.
Em janeiro, o NIS disse que cerca de 300 soldados norte-coreanos haviam morrido e outros 2,7 mil haviam sido feridos. Zelenski estimou o número de norte-coreanos mortos ou feridos em 4 mil. Os EUA calculam os mortos e feridos em 1,2 mil.
Parceria
O líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente russo, Vladimir Putin, se reuniram várias vezes nos últimos anos para reforçar laços e escapar das sanções ocidentais. Coreia do Sul, EUA e seus aliados temem que Putin possa recompensar a Coreia do Norte transferindo tecnologia de armas que possa aprimorar consideravelmente seu programa nuclear. Espera-se que a Coreia do Norte também receba assistência econômica da Rússia. A declaração do NIS vem em um momento em que se intensificaram as negociações para o fim da guerra na Ucrânia, que completou três anos na segunda-feira.
O jornal sul-coreano JoongAng Ilbo afirma que, entre janeiro e fevereiro, foram enviados para a região russa de Kursk cerca de 2 mil soldados norte-coreanos. O NIS disse que as tropas norte-coreanas chegaram na primeira semana de fevereiro, após uma retirada temporária.
O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, no dia 7 de fevereiro, confirmou uma nova ofensiva em Kursk e disse que as tropas norte-coreanas estavam lutando ao lado dos russos no local. A Coreia do Norte tem fornecido uma grande quantidade de armas convencionais para a Rússia e, no fim de 2024, enviou cerca de 10 mil soldados, de acordo com autoridades de inteligência de EUA, Coreia do Sul e Ucrânia.
Os norte-coreanos são altamente disciplinados e bem treinados, mas observadores dizem que eles se tornaram alvos fáceis de drones e artilharia da Ucrânia devido à falta de experiência em combate e à pouca familiaridade com o terreno.
Em janeiro, o NIS disse que cerca de 300 soldados norte-coreanos haviam morrido e outros 2,7 mil haviam sido feridos. Zelenski estimou o número de norte-coreanos mortos ou feridos em 4 mil. Os EUA calculam os mortos e feridos em 1,2 mil.
Parceria
O líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente russo, Vladimir Putin, se reuniram várias vezes nos últimos anos para reforçar laços e escapar das sanções ocidentais. Coreia do Sul, EUA e seus aliados temem que Putin possa recompensar a Coreia do Norte transferindo tecnologia de armas que possa aprimorar consideravelmente seu programa nuclear. Espera-se que a Coreia do Norte também receba assistência econômica da Rússia. A declaração do NIS vem em um momento em que se intensificaram as negociações para o fim da guerra na Ucrânia, que completou três anos na segunda-feira.
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