
Como surgiu a tradição da fumaça branca
Desde o início século XX, o Vaticano recorre a um sistema simples, mas altamente simbólico, para anunciar ao mundo os resultados das votações no conclave que elege o Papa: a emissão de fumaça preta ou branca pela chaminé da Capela Sistina.
Nesta quinta-feira (8), às 13h08 (horário de Brasília), a chaminé expeliu fumaça branca e anunciou que a escolha do papa que sucederá Francisco foi concluída. A terceira do conclave. Uma família com duas gaivotas e um filhote chegou à chaminé da Capela Sistina momentos antes de ela comunicar ao mundo sobre a eleição de um novo papa.
O ritual, transmitido ao vivo para milhões de fiéis em todo o mundo, tem raízes em uma tentativa de tornar mais transparente o processo de escolha do líder da Igreja Católica.
A distinção oficial entre a fumaça branca, que sinaliza a eleição de um novo papa, e a fumaça preta, que indica que ainda não houve decisão, foi definida pela primeira vez no conclave de 1914, quando Bento XV foi escolhido.
Antes disso, os anúncios oficiais da eleição eram feitos apenas verbalmente e demoravam a ser divulgados. A fumaça se tornou, então, uma solução visual eficaz. A cada rodada de votação, as cédulas são queimadas. Para gerar a cor desejada da fumaça, adicionam-se compostos químicos ao material incinerado.
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