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Limeira alerta sobre infestação de dengue em 8 bairros

Com objetivo de direcionar as ações de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, a Divisão de Controle de Zoonoses promoveu a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) nos bairros de Limeira. Em 8 bairros, os índices apresentaram situação de alerta quanto a infestação do transmissor de arboviroses.

Apesar da quantidade criadouros encontrados, o município vem registrando uma queda de casos confirmados de dengue, zika e chikungunya. Segundo relatório da Vigilância Epidemiológica, Limeira tem 373 casos confirmados e 18 em aberto. Os dados são referentes ao último boletim de 19 de novembro.

A ADL foi realizada em 4.567 imóveis. O Índice de Infestação Predial é de 0,7, no total, considerada satisfatória. Contudo, duas regiões atingiram índices considerados de alerta pelo Ministério da Saúde. A região do Egisto Ragazzo, Boa Vista e Anavec teve índice de 1,22, enquanto na região do Morro Azul, Geada, Laranjeiras, Aquarius e Terras de São Bento a taxa foi de 1,29. Pelos parâmetros do Ministério da Saúde, índice inferior a 1 indica condição satisfatória; de 1 a 3,9, alerta; e superior a 3,9, risco.

CRIADOUROS

Além da situação de alerta nas duas regiões, outra conclusão do levantamento é de que 68% do total de recipientes encontrados estavam em situação de risco e 34% desse total são passíveis de remoção, como latas e frascos inservíveis. Outro índice preocupante é que 58% desses objetos poderiam ser guardados secos e em locais cobertos, como garrafas retornáveis e vasos de planta.

Segundo o diretor de Vigilância em Saúde, Alexandre Ferrari, a dengue é um desafio, mas que é necessário, também, ajuda da população nesse controle. “O mosquito da dengue é um vetor doméstico, com vida, reprodução e alimentação dentro das casas das pessoas. Por isso é que alertamos sempre para que os criadouros em potenciais sejam removidos e cada morador faça esse trabalho pelo menos uma vez por semana”, alerta.

Gerente da Zoonoses, Pedrina Costa elenca algumas recomendações: “Atenção redobrada com bebedouro dos animais, que deve ser lavado com bucha toda semana; cultivar plantas diretamente na terra; eliminar criadouros uma vez por semana; descartar todo material inservível que possa juntar água; e guardar seco e em local coberto todo utensílio que possa juntar água, como baldes e garrafas retornáveis”, enfatiza.

O secretário de Saúde, Vitor Santos, lembra que, com a chegada do período chuvoso nos próximos meses, o alerta é ainda maior. “O poder público está fazendo sua parte, mas é primordial que a população também nos ajude nesse trabalho para evitarmos problemas com a dengue no final do ano e no início do próximo. A dengue mata e todos devem fazer sua parte”, ressalta.

 

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