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Limeira registra aumento de pessoas com sintomas gripais

Nos últimos dias, tanto os hospitais públicos e particulares, como os Prontos Atendimentos constataram um aumento do número de pessoas com sintomas leves de síndrome respiratória. A informação foi divulgada ontem pela Prefeitura. No município até o momento, não há casos confirmados da variante H3N2 ou da H1N1, mas quatro pessoas estão internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Segundo a Fiocruz, o aumento de casos de infecções pelo vírus influenza no último trimestre deste ano tem atraído atenção a gripe, como é chamada popularmente, e que tem gerado surtos regionais pelo país impulsionada pela introdução de uma nova cepa do subtipo A (H3N2), batizada de Darwin.

O secretário de saúde, Anderson Ferrari, informou que não é possível ainda determinar a causa para o aumento de pessoas com sintomas gripais leves. "Esse comportamento é mais comum no inverno, contudo, tal situação pode ter sido evitada devido às medidas sanitárias de isolamento contra a Covid-19, que ocorreram neste ano, com maior intensidade em junho e julho, no momento mais grave da pandemia. Agora, a retomada, aos poucos, pode ter propiciado um maior contágio por vírus e bactérias que causam síndrome respiratória", comenta.

Também de acordo com Alexandre Ferrari, não é apenas a influenza que causa sintomas de gripes. "São diversas causas que podem desencadear esses sintomas, como alergias, infecções bacterianas e virais", observa ele. Atualmente, o município tem um caso de influenza A, um caso de influenza B, 38, de vírus sincicial (mais comum em crianças), e 127, de SRAG não identificada.

Ainda segundo Ferrari, o município vacinou, neste ano, cerca de 80,2 mil pessoas contra a gripe. Contudo, o imunizante utilizado em 2021 não protege completamente contra a variante da H3N2, que tem afetado alguns estados. "Aguardamos para o início do próximo ano o envio de doses pelo Ministério da Saúde para iniciarmos a vacinação dos grupos prioritários já com essa proteção específica", cita.

Atualmente, são conhecidos três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias sazonais em diversas localidades do mundo, enquanto o último costuma provocar alguns casos mais leves. O tipo A da influenza é classificado em subtipos, como o A(H1N1) e o A(H3N2). Já o tipo B é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata.

Entre as ações que o município já tomou, Ferrari menciona que a Secretaria de Saúde dobrou o número de médicos disponíveis nos PAs Aeroporto e Hipólito e ampliou a equipe médica noturna na UPA Abílio Pedro. "Nossas estruturas, por meio das unidades de Pronto Atendimento, estão preparadas para atender a população e, caso necessário, vamos ampliá-las conforme a demanda", enfatiza Alexandre Ferrari.

 

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