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Janeiro registra média histórica de chuvas

O mês de janeiro de 2022 registrou 283 milímetros de chuva em Limeira, um percentual 19,9% maior do que o registrado em janeiro de 2021, quando choveu 236 milímetros. Os dados foram divulgados pela BRK Ambiental, através do monitoramento pluviométrico do rio Jaguari, no ponto de da captação da água que abastece a cidade, e da Estação de Tratamento de Água (ETA) do município.

A média para o mês de janeiro é de 259 milímetros, portanto, em 2022 as chuvas foram 9,3% acima da média histórica. “A concessionária monitora o comportamento hídrico do rio Jaguari e do ribeirão Pinhal, que estão em situação normal para o período do ano”, enfatiza.

Atualmente, a vazão média do rio Jaguari é de 22 m³/s (metros cúbicos por segundo), sendo que a vazão mínima necessária para captação é de 1,0 m³/s. O ribeirão Pinhal se encontra com 80% da capacidade atual, sendo que o mínimo para captação é de 60%.

Em Limeira, a campanha “Jogando junto pela Água” da BRK (jogandojuntopelaagua.com.br), disponibiliza informações atualizadas sobre as condições dos mananciais de captação da cidade, além de dados referentes ao volume de chuvas ocorrido na cidade e de ações de consumo consciente.

A empresa reforça que, mesmo com a situação dos mananciais normalizada e o mês de janeiro com chuvas acima da média, é importante que a população pratique o uso eficiente da água e evite desperdícios. “A estiagem de 2021 foi severa na cidade e na região e precisamos preservar água desde já para enfrentar o período mais seco de 2022”, destaca.

Região ainda pode ter temporal nos próximos dias

O Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) informou que nesta quinta-feira, a nebulosidade diminuirá com maiores períodos de sol, entretanto poderão ocorrer pancadas de chuvas à tarde. 

“Na sexta-feira, a nebulosidade se intensificará novamente e poderão ocorrer pancadas de chuvas mais generalizadas, por vezes fortes, principalmente à tarde”, afirma.

Em todo o estado poderá voltar a chover forte, em formas de pancadas, em qualquer região. “Com o solo encharcado, são altos os riscos de alagamento, transbordamento de córregos e enxurradas”, destaca o órgão da Unicamp.

Existem riscos de natureza geológica, ainda que sob chuva de menor intensidade, pois a infiltração de grandes volumes de chuva no solo aumenta sua vulnerabilidade frente à deslizamentos de terra em áreas de encosta.

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