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Sindsel denuncia sobrecarga de trabalho em escola de Limeira

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira foi acionado na EMEIEF Padre Maurício Sebastião Ferreira após trabalhadoras se queixarem da falta de estrutura, segurança e de mão de obra no ambiente escolar. A falta de profissional habilitado para atender a função de cuidador de crianças com necessidades especiais também foi citado na ocasião.

Os diretores Nicinha Lopes, Mauricio Mendes e Giselle Melo estiveram presentes no local para acolher as denúncias, entender e buscar possibilidades para que os problemas sejam repassados para a Secretaria de Educação, a partir disso, resolvidos. “Embora o número de funcionárias continue igual, a Secretaria de Educação aumentou o número de crianças nesta escola, o que gerou sobrecarga e dificultou o trabalho das profissionais que trabalham lá”, informou o sindicato.

Cerca de 70 crianças foram transferidas para a unidade para diminuir a fila da creche. "Não há estrutura suficiente" afirmou uma das servidoras. Além disso, a escola recebeu também 9 crianças com necessidades especiais laudadas, mas não conta com profissionais cuidadores para atender a demanda, visto que legalmente essas crianças possuem o direito de ter um cuidador além do professor, desde que a família solicite.

Na unidade, 15 crianças do berçário sendo 4 ainda bebês que não andam são de responsabilidade de 2 monitoras, mas quando uma delas necessitam ir ao banheiro, ou almoçar, 1 somente fica responsável por aquele grupo, o que dificulta a alimentação e o banho dessas crianças, por que a escola não estava preparada para essa demanda. No início do ano inclusive houve falta de professores por que a Secretaria de Educação demorou para marcar o exame dos profissionais, e os monitores precisaram substitui-los mesmo não sendo sua função.

“Professoras e monitoras têm se afastado por conta da sobrecarga, e sentem medo constante de errar e sofrerem sindicância por conta da grande demanda de trabalho imposta. Não há ao menos condições tranquilas para entregar as crianças em segurança na hora de ir embora devido a grande quantidade de alunos matriculados”, informou o sindicato.

Na merenda, segundo a denúncia, o cardápio não está podendo ser cumprido de forma adequada, devido a falta de funcionários. E em sala de aula os servidores denunciam a falta de giz colorido, papel cartão e cartolina para realizar atividades com as crianças. “Diante dessas dificuldades o Sindsel protocolará ofício pedindo para que a Secretaria de Educação solucione esses problemas com urgência. Caso não seja resolvido, poderá haver manifestação e atraso nas entradas de aula”, destaca.

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