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Sindsel se reúne hoje para debater proposta e mantêm o estado de greve

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira promove hoje uma Assembleia Geral, às 18h, no Salão Social do Sindicato da Alimentação. Com a proposta da prefeitura de aproximadamente 20,5% de reajuste salarial para os servidores, a categoria vai deliberar quais serão os próximos passos a se tomar, mas a direção informou que não defenderá a proposta feita pelo governo municipal.

Na quarta-feira, os diretores Nicinha Lopes, Silvana Arado e Maurício Mendes apresentaram novamente as pautas de reajuste salarial de 21,48%, vale alimentação no valor de meio salário mínimo para todos, adequação dos pisos salariais do magistério e dos agentes comunitários de saúde e solicitaram que as mesmas fossem consideradas, visto que a inflação corroeu o salário dos servidores desde o último reajuste, e solicitamos apenas as perdas.

A gestão Botion por sua vez, apresentou uma nova proposta: reajuste salarial de 20,5% (sendo 5% retroativos ao mês de janeiro e o restante em julho), reajuste do vale alimentação de 20,5%, e a adequação dos pisos dos agentes comunitários de saúde e também de endemias e do magistério a partir de julho, conforme a situação salarial de cada profissional, visto que no magistério já existem profissionais que alcançaram ou estão próximos do piso previsto segundo a administração.

A entidade formará uma comissão para debater a tabela e verificar os apontamentos da prefeitura. “Embora o governo tenha apresentado uma nova proposta de reajuste salarial, eles mantêm o golpe nos servidores aposentados em retirar o vale alimentação desses trabalhadores que dedicaram sua força de trabalho por anos e anos ao serviço público”, afirma.

Os representantes de Botion, ainda tentaram vincular no "pacote de propostas" o ajuste da alíquota da previdência de 11% para 14%, mas a direção informou que não aceitará já que a solicitação de 21,48% são as perdas reais da categoria. “A direção do Sindsel não defenderá a proposta do governo, visto que nossas perdas salariais e a desvalorização está levando muitos servidores a passarem necessidades. A proposta de parcelamento de reajustes ofertada não será capaz de suprir as nossas perdas, visto que quando for pago os 15% restantes, já estaremos acumulando mais 6% de perdas, considerando o avanço do IPCA que tem aumentado 1% de inflação ao mês no último período. Manteremos o Estado de Greve, e acataremos a decisão da assembleia da categoria no dia de manhã. Contamos com a presença de todos os servidores”, informa.

 

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