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Voluntários pedem agilidade e maior estrutura em projeto de castração

As protetoras de animais independentes e voluntários do projeto “CastrAção Limeira” promoveram uma manifestação pacífica nesta manhã cobrando providências da Prefeitura em relação a castrações e atendimento veterinário do Bem-Estar Animal de Limeira. Uma carta foi entregue ao gabinete com pedido de retorno em até 24 horas.

Segundo a voluntária Tatiany Carvalho Rocha, o objetivo foi chamar a atenção do prefeito sobre a realidade dos atendimentos de castração na cidade. “Selecionamos poucas pessoas para participar do manifesto, em virtude da pandemia, e tudo transcorreu tranquilamente e de forma pacífica. Entregamos a carta e vamos aguardar por providências”, relata.

“Foi dito que as castrações iriam começar com clínicas terceirizadas pela prefeitura no mês de janeiro deste ano e não ocorreu. Também foi discutido em reunião que nas clínicas particulares seriam em média 800 castrações até dezembro deste ano e essa quantidade iremos acompanhar”, afirma.

Outra demanda encaminhada é com relação aos munícipes cadastrados. “Para ter direito ao benefício, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único, no Ceprosom, mas e para aquelas não são cadastradas e não tem condições de pagar? Os medicamentos são caros e muita gente não leva seus animais, pois não conseguem pagar por essas despesas”, afirma.

A estrutura do Bem-Estar Animal também foi pauta da carta levada ao prefeito. “Se um animal é atropelado e não custeamos do próprio bolso, ele morre. Se resgatamos um animal com câncer, por exemplo, o Bem-Estar não tem atendimento oncológico, ortopédico ou outras especialidades. É triste a realidade de Limeira”, disse.

A voluntária destacou que já foi prometido equipamentos de ultrassom, hemograma e raio-x, mas apenas aos animais atendidos no Bem-Estar. “Por isso solicitamos uma estrutura melhor. Sem contar que a unidade não possui um veterinário específico para castração o dia todo e seria até mais viável contratar um profissional que atenda lá, ao invés de credenciar clínicas veterinárias da cidade, o custo seria bem menor”, destaca.

CASTRAMÓVEL

Segundo a carta, o castramóvel ainda não está castrando e ele existe para isso. “Ficou combinado em reunião do dia 23 de novembro do ano passado que começaria em março deste ano junto com ônibus de castração (ou seja, mais um meio de castração). Também foi dito que os alunos da medicina veterinária viriam ajudar nas castrações, ainda não vieram. Estamos cobrando”, informa.

A lista de castrações do Bem-Estar também não foi enviada. “Não temos noção de como está a lista. Gostaríamos de saber. Essa lista ainda não tinha dado andamento nas castrações, pois estavam castrando as fêmeas do Bem-Estar. Quando vão começar a chamar os animais da lista para castração? ”, indaga. A voluntária informou que aguarda as respostas da prefeitura. “Enquanto isso deixamos animais de pelúcias na porta da prefeitura, é uma forma de chamar a atenção. Se nada for feito, começaremos a levar os próprios animais que resgatamos, pois, a realidade é preocupante na cidade”, informa.  

 

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