A qualidade da água distribuída em Limeira foi pautada pela Comissão de Assuntos Relevantes (CAR) que analisa os serviços prestados pela concessionária BRK Ambiental e pela agência reguladora ARES-PCJ. Reunidos ontem, o colegiado abordou o estudo que indica a presença de substâncias cancerígenas na água.

A Gazeta noticiou, na semana passada, o levantamento feito nacionalmente. A vereadora Constância Félix (PDT) também protocolou nesta semana um requerimento ao Poder Executivo referente a fiscalização do sistema de saneamento do município citando o levantamento do Mapa da Água.

A BRK informou que a água distribuída “segue os mais elevados padrões de qualidade estabelecidos no Brasil” e, antes de chegar à casa dos munícipes, “passa por uma série de procedimentos em conformidade com as diretrizes de potabilidade”. E esclareceu: “Em apenas duas ocasiões, uma em dezembro de 2019 e outra em outubro de 2020, os testes apontaram a presença de desvios”.

Os vereadores agendaram para o dia 5 de abril, às 10h, uma oitiva com representantes da BRK para que esclareçam melhor como esses desvios foram corrigidos e se houve reincidência. O propósito é que a empresa apresente os parâmetros adotados para manutenção da qualidade da água oferecida para a população limeirense.