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Casos de dengue têm aumento de 22% em Limeira

Os registros de dengue aumentaram 22% este ano em Limeira, ante o mesmo período do ano passado. Até o dia 15, foram notificados 612 casos prováveis da doença, sendo 88 confirmados. Em 2021, foram 72 casos confirmados até o dia 12 de abril. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Prefeitura.

Desde o início do ano, a Divisão de Vigilância de Zoonoses vem promovendo mutirões contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Além de vistoriar os imóveis da região, as equipes orientam os moradores sobre as medidas para prevenir a formação de criadouros do mosquito.

Os casos de dengue não aumentaram só em Limeira. Em todo o país, os registros subiram para 85% este ano. Até o dia 15, foram notificados 323,9 mil casos prováveis da doença, incidência de 151,8 por 100 mil habitantes, diz o Ministério da Saúde. E foram 85 mortes, 73% a mais do que em 2021.

O consultor de vendas Diego Araújo, de 27 anos, conta que foi diagnosticado com dengue no início de março. Segundo ele, com a pandemia do coronavírus, ele confundiu alguns dos sintomas. “Fiquei de cama, sem conseguir sair de casa, sem conseguir ficar em pé direito. Me senti muito fraco mesmo. Achei que era Covid-19, mas fiz o teste de farmácia e deu negativo. Foi quando surgiram as manchas no corpo”, afirma.

As duas são doenças causadas por vírus e deixam os infectados bastante debilitados. Nos dois casos, os sintomas em comuns são: febre; dor de cabeça; dor no corpo; cansaço e mal-estar. Segundo o Ministério da Saúde, o ponto chave é o quadro respiratório. Tosse, produção de escarro, dor no peito, falta de ar e alteração do olfato e paladar são sintomas apenas da Covid-19 e não aparecem em pacientes com dengue. 

“Quando a pessoa apresenta manchas vermelhas na pele, dores nas articulações e problemas gastrointestinais, o paciente provavelmente está com dengue. Estes sintomas não são muito frequentes em pessoas infectadas pelo coronavírus, apesar de possíveis. A falta de ar é um sintoma que sugere gravidade no quadro de Covid-19. Ao sentir dificuldade de respirar, a pessoa deve buscar ajuda médica imediata”, informa o órgão.

 

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