As exportações da região de Limeira registraram US$ 227,7 milhões no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 28,2% na comparação interanual. Os dados são de levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP).

O presidente desta entidade, Rafael Cervone, salienta a importância do setor para a geração de divisas, pois é o que contribui com bens e itens de maior valor agregado e tecnologia para a pauta das vendas externas brasileiras.

Os principais produtos exportados foram pastas de madeira (16,5%), papel e cartão (13,7%) e produtos químicos orgânicos (13%). Por outro lado, as importações da microrregião concentraram-se em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (28,8%), veículos automóveis, tratores (19,1%) e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (18,6%).

No período analisado, os principais destinos das exportações de Limeira foram China (12%), Estados Unidos (11,5%) e Argentina (9,1%). Por sua vez, as compras da regional tiveram como principais origens China (38,6%), México (10,8%) e Coreia do Sul (7,1%).

Resultado estadual também é positivo, afirma CIESP

No primeiro trimestre de 2022, as exportações totais do Estado de São Paulo foram de US$ 15,70 bilhões, representando crescimento de 33,8% em relação aos US$ 11,73 bilhões registrados em igual período de 2021. Na mesma base de comparação, as importações aumentaram 12,3% passando de US$ 15,71 bilhões para US$ 17,64 bilhões. Nos primeiros três meses do ano, a balança comercial paulista apresentou déficit de US$ 1,95 bilhão.

Rafael Cervone observa que o crescimento das exportações foi expressivo, destacando a importância da indústria para o resultado, já que é responsável pelos produtos de maior valor agregado. Além disso, o comércio exterior pode ser uma boa alternativa para a expansão das vendas e dos negócios das empresas do setor, inclusive pequenas e médias. Os interessados em prospectar o mercado internacional podem contar com serviço especializado do CIESP.

“Realizamos estudos e análises da atividade exportadora e seus reflexos na indústria e orientamos sobre a sistemática de comércio exterior, bem como os aspectos administrativos, fiscais, financeiros e cambiais”, salienta o dirigente.