Ao longo das nove décadas de trabalho intenso, a Embaixatriz Sonora de Limeira – como é carinhosamente chamada – tem levado o nome da cidade por todos os cantos do Estado de São Paulo e outras regiões do país. Fundada no dia 6 de junho de 1932, no calor político que culminou com a Revolução Constitucionalista, inicialmente foi chamada de “Banda Frente Única”, por defender o ideais revolucionários. No ano de 1947, com a morte de Arthur Giambelli, a banda passou a ser chamada Corporação Musical Arthur Giambelli, numa justa homenagem ao seu fundador.

Atualmente, a banda conta com 42 músicos entre 16 e 79 anos e equipe de apoio. O presidente da entidade é Gerson Bragoto Tank e o regente, Leandro Rodrigo Pereira. Vencedora do “Grande Concurso de Bandas do IV Centenário de São Paulo”, conquistou também muitos outros prêmios, ao longo de sua história e mais de uma centena de troféus e títulos honoríficos obtidos em decorrência de suas sucessivas exibições artísticas em cidades do interior e capitais brasileiras.

Entre suas audições, a C. M. Arthur Giambelli tradicionalmente se apresenta aos domingos, no Coreto “Prefeito José Marciliano da Costa Júnior”, na Praça Toledo Barros, em Limeira 26 vezes ao ano, cerca de duas vezes por mês. Além desses concertos, a Embaixatriz Sonora de Limeira também leva sua música às escolas, comunidades religiosas, entidades, clubes e também aos bairros e também em muitas cidades da região.

Cognominada “Embaixatriz Sonora de Limeira” em consequência do intenso trabalho de difusão cultural que desenvolve há longos anos, a Banda de Limeira tem realizado frequentes apresentações em cidades deste e de outros Estados (Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro.), objetivando também acoroçoar (contribuir) na luta pela sobrevivência das tradicionalíssimas bandas, que são um celeiro inesgotável de valores musicais.

Pioneirismo no mercado fonográfico

Além do sucesso de apresentações pelas cidades do interior de São Paulo e de outros Estados, a Corporação Musical Arthur Giambelli também teve presença marcante no mercado fonográfico, do qual foi pioneira em Limeira. Em 1954 também venceu o Grande Concurso de Bandas do IV Centenário de São Paulo.

Nas décadas de 1950, 1960, 1970 e 2000, gravou pelas gravadoras Odeon e Walbidisc, os seguintes discos (long plays, com edições esgotadas), que lhe valeram honrosas posições nas paradas de sucesso: “A Banda de lá”; “A Banda voltou”; “São Paulo Quatrocentão”; “Marchas dobrados e polcas”; “Música, a Suprema Embaixatriz”; “Alma Sonora de Limeira” e o CD “Nova Geração”.