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Servidores marcam protesto contra fim de vale-alimentação de aposentados

O Sindsel (Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira) marcou um novo protesto para garantir a continuidade do benefício do Vale Alimentação para os servidores aposentados de Limeira. Ontem, a diretoria se reuniu e criticou a decisão da Prefeitura em cancelar o benefício. O ato deve ser concretizado nos próximos dias.

"Nossa diretoria desde o recebimento da notícia da intenção do governo não tem medido esforços em buscar soluções para estes problemas. Já oficializamos a Prefeitura desde maio para que prefeito recepcione os aposentados em uma reunião e até o momento não tivemos retorno. Lamentamos o fato do prefeito até hoje não ter agendado um encontro para ouvir as dificuldades da comissão de aposentados”, informou o Sindsel.

Outros pontos abordados foram as mobilizações de enfrentamento para garantir uma solução do Concurso 03/2014, além de reivindicar a recuperação dos 3% retirados no aumento da alíquota previdenciária de 11% a 14% que irá corroer o salário dos servidores a partir de agosto. “Nossa direção repudia a atitude do prefeito de comparar servidor público com funcionários CLT uma vez que servidor público não tem direito a FGTS, não possui participação de lucros como nas empresas, e que já tem garantido desde o seu contrato de trabalho que quando aposentar tem também acesso ao vale alimentação”, destaca.

O sindicato criticou a falta de vontade para resolução do problema por parte da Prefeitura, uma vez que não houve empenho em buscar exemplos de cidades que continuam mantendo o pagamento utilizando-se de novas leis como "auxilio nutricional" ou estendendo o pagamento por mais períodos até encontrar uma solução definitiva. “Repudiamos essa postura totalmente desinteressada da parte do Poder Executivo. Há vários tipos de citações do Tribunal de Contas que quando é para o interesse do senhor prefeito, eles buscam e conseguem contornar ou criar novas formas para manter o que é de interesse dele. E por que não fazer também isso para o trabalhador? Buscando soluções viáveis e legais para isso?”, questionou.

Em entrevista para uma rádio da cidade, o prefeito destacou que a decisão não foi pessoal e que segue a orientação do Supremo Tribunal Federal. “Infelizmente e com muita dor no coração, mas precisa ser cumprida”, explicou. Ele ainda frisou que não encontrou outra solução. “Várias prefeituras de diversos municípios fizeram leis para tentar acomodar essa situação, mas todas tiveram problemas de apontamentos”, disse.

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