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Tarifa de água sofre reajuste e conta de água fica mais cara

Passou a valer o novo reajuste de 8% na conta de água dos consumidores de Limeira. Anunciado em junho pela Prefeitura, o reajuste total é de 12,57%, mas a segunda parcela do aumento só acontece em novembro.

O reajuste, segundo a Prefeitura, foi estabelecido em resolução de maio, pela Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ). O percentual é equivalente à inflação dos últimos doze meses.  

A Prefeitura alega que a medida de parcelar o aumento foi tomada após entendimento mantido com dirigentes da concessionária BRK Ambiental – empresa responsável pelos serviços de saneamento na cidade.

Segundo informações da BRK Ambiental, a tarifa mínima residencial para o consumo de 10 metros cúbicos, por exemplo, passará dos atuais R$ 51,60 para R$ 55,80. Trata-se da categoria que engloba a maior parte dos clientes do município e o volume de 10m³, conforme estudos, é suficiente para o consumo de pelo menos duas pessoas durante um mês.

De acordo com dados do diagnóstico do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o consumo per capita de um brasileiro, no estado de São Paulo, é de 174 litros de água. Isso significa um consumo médio mensal de cerca de 5m³ por mês. A partir de 1º de novembro, será aplicada a segunda parte do reajuste com os 4,57% restantes, quando a tarifa mínima passará de R$ 55,80 para R$ 58,20.

 Já os valores dos outros serviços prestados pela BRK no município, como religação de água, ligação de água e de esgoto, entre outros, serão reajustados em 10,79%, também a partir de 1º de julho, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) dos últimos 12 meses.

Em nota a concessionária reforça que a revisão foi aprovada pelo Conselho de Regulação e Controle Social de Limeira (CRCS) e autorizada pela Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES PCJ) por meio da Resolução nº 429, de 13 de maio de 2022. “A atualização nas tarifas visa recompor as perdas inflacionárias, levando em conta indicadores de uma fórmula paramétrica baseada em índices como IPCA e IGPM dos últimos doze meses”, explica.

 

 

 

 

 

 

 

 

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