A Igreja Católica celebra nesta quinta-feira, 4 de agosto, a memória de São João Maria Vianney, também conhecido como Santo Cura d’Ars. Nesse dia comemora-se o Dia do Padre. A celebração ocorre na primeira semana desse mês que é dedicada à vocação para o ministério ordenado (Bispos, Padres e Diáconos). Hoje, a Diocese de Limeira conta com 120 párocos.

Para o padre Alexander Silva, da Quase Paróquia Santo André Apóstolo, o cuidado e a compaixão descrevem a vocação de um escolhido de Deus. “Estou há quase cinco anos nessa caminhada, já me deparei com diversas realidades e situações como ser humano, primeiramente. O Padre não é um Super-Herói, ele chora, fica doente e precisa de cuidados na saúde do corpo e mental e muitas vezes isso que é difícil para as pessoas compreenderem”, disse.

Ordenado aos 25 anos de idade, o padre ressalta que não há idade para anunciar o evangelho. Exemplo disso é o pároco decano, ou seja, o mais antigo em atividade. Em Limeira, o Padre José Ângelo Mirandola Bryan é vigário na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus. Com 54 anos de sacerdócio, neste mês, no dia 15, ele também completa 80 anos de vida.

“Somos hoje para o mundo homens administradores dos bens materiais e bens espirituais. Mas o que mais me emociona é presenciar jovens que com tantas oportunidades que o mundo oferece ainda desejam se entrar a Deus, respondendo a um chamado que receberam de Seguir a Jesus”, descreve o padre Alexander Silva.

O pároco ainda salienta a gratificação da vocação e entusiasmo em sua missão. “Por presenciar em meus atendimentos os fiéis saindo como que “flutuando” a receberem a absolvição dos seus pecados em nome de Cristo e da Igreja é gratificante. É emocionante poder ajudar, pelo anúncio do Evangelho, na busca de um mundo justo e fraterno”, descreve.

O patrono, São João Maria Vianney expressou a sua compreensão sobre o que são os presbíteros e o que representam para a humanidade e para a Igreja na frase “o sacerdote é o amor do coração de Jesus”. Conhecido e amado como o cura D’Ars, povoado francês, ao norte de Lião, onde exerceu o seu ministério sacerdotal, João Maria Vianney (1786-1859) é daqueles homens aos quais se aplicam as palavras de São Paulo: “Deus escolheu os mais insignificantes para confundir os grandes”.

“Padre é o amigo que escuta na hora da dor, compartilha das alegrias, prega a Palavra de Deus e fortalece com os sacramentos. É aquele que conduz a comunidade, ajudando-a a permanecer firme ainda que a realidade seja difícil”, descreve a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).