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Da sala de aula do Colégio Jandyra, para a sala dos professores

No ensino fundamental, enquanto ainda era aluna, Jennyfer Jurgensen de Oliveira, se apaixonou por arqueologia enquanto assista ao filme da Múmia, em uma aula do curso de Geografia no Colégio Jandyra de Limeira. Nesta época, ela nem imaginava que se tornaria professora e que sua primeira aula fosse ministrada nessa mesma sala de aula. “Foi a profissão que me escolheu”, conta.

Agora, professora de História, Jennyfer ministra suas aulas de forma lúdica e teatral contando com uma ajuda especial de seus alunos. Eles se transformam em personagens que ajudam a corroborar com as aulas e os fatos históricos ensinados em sala de aula. A abordagem de fato, instiga seus alunos e é uma boa forma de engajar os estudantes a fazê-los assimilar o assunto de maneira mais direta. 

A didática foi aprimorada por ela, que ainda na época de estudante, ajudava suas amigas a estudarem para as matérias com o apoio de lápis e canetas. Eles se transformavam em reis, presidentes e figuras ilustres e em diálogos divertidos, conseguia transpassar o material didático. “Nem imaginava que isso era um processo de aprendizagem”, disse.

A paixão por arqueologia continuou ao longo dos anos, mas foi ganhando um leque de opções para a faculdade. Jennyfer cogitou ser historiadora e com a ajuda de um de seus professores optou pelo curso de Ciências Sociais. No último ano de graduação, ainda não pensava em ser educadora, mas o destino deu mais um empurrãozinho nessa escolha. “Surgiu o convite de um dos meus professores do Jandyra, que também era coordenador do curso. Ele me disse que havia uma vaga aberta para professora de História e que eu poderia fazer uma entrevista. Foi quando de fato percebi que essa profissão me escolheu. A vocação sempre esteve ali, mas eu só percebi neste momento”, destaca.

De aluna para professora da Escola Jandyra. “Foi um misto de sensações e recordações voltar para a escola. Tive que vencer o nervosismo no primeiro dia e por coincidência, minha primeira sala de aula foi onde me apaixonei por História. Mergulhei nessa profissão que me escolheu e hoje sou desafiada constantemente a encontrar formas de aprendizado que se tornem dinâmicos, onde o próprio estudante passa a conduzir, de certa forma, o conhecimento adquirido”, conta.

Entre as ferramentas didáticas, Jennyfer também utiliza vídeo-game e slimes. “Em vários jogos, a história está presente”, explica. Esse tipo de metodologia encanta seus alunos e acaba estimulando a criatividade, o pensamento crítico e a imaginação de uma forma natural. “É preciso saber lidar com pluralidade em sala de aula. Cada aluno tem sua personalidade e sua forma de aprendizado, por isso ensinar é sempre desafiador, mas acima de tudo, é um ato de coragem e amor”, explica.  

 

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