Limeira caiu sete posições no Ranking Connected Smart Cities, referência na avaliação do desenvolvimento de cidades inteligentes, indo da 37ª posição na edição anterior para a 44ª em 2022. O município obteve nesta edição o total de 31,573 pontos. Em 2021, a nota foi de 33,073. O resultado do estudo elaborado pela Urban Systems, em parceria com a Necta, mapeou todos os 680 municípios com mais de 50 mil habitantes do país.

O resultado do ranking é apresentado em quatro frentes: posição geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional. O estudo é composto pelos indicadores de mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia, eixos temáticos discutidos no evento nacional do Connected Smart Cities & Mobility nesta semana.

A edição 2022 do Ranking Connected Smart Cities, principal iniciativa do setor de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, foi divulgada no último dia 04 de outubro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. A Plataforma Connected Smart Cities desempenha há oito anos um papel fundamental junto às empresas, entidades e governos na busca pela inovação e com propósito de colaborar no processo de tornar as cidades brasileiras mais inteligentes e conectadas.

A região Sudeste concentra as cidades mais inteligentes e conectadas, seis municípios estão entre os 10 mais bem colocados. Duas cidades da região Sul, uma do Centro-Oeste e outra do Nordeste também são destaques. Das cidades da região, Campinas ficou em 5º lugar no Ranking, Vinhedo em 41º, Indaiatuba em 49º, Paulínia em 64º, Valinhos em 72º, Piracicaba em 90º e Hortolândia em 98º. A campeão do estudo foi a cidade de Curitiba, no Paraná. 

Entre as posições dos Eixos de 2022 em comparação a 2021, Limeira teve queda em Meio Ambiente (de 11 para 18), em Governança (de 5 para 13), Urbanismo (de 2 para 8), Segurança (de 16 para 27), Empreendedorismo (de 53 para acima das 100 melhores). Nas duas edições, o município também ficou acima das 100 melhores em Saúde e Educação, o que indica um dado negativo no ranking. Os indicadores podem ser conferidos pelo link: https://bit.ly/plataformarcsc22. 

O estudo destaca que a transformação da pirâmide demográfica, os fluxos migratórios acelerados pela pandemia, a recessão econômica mundial que pressiona e transforma as relações de trabalho e as formas de consumo, entre tantas outras “novas” realidades deflagradas nos últimos dois anos evidenciaram a necessidade de propor o debate em torno das transformações necessárias nas relações entre os centros urbanos e seus habitantes.