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Ministro faz novo apelo para vacinação de crianças contra a pólio

O Ministério da Saúde reforçou ontem a importância de manter a carteira de vacinação atualizada, principalmente de crianças e adolescentes, e evitar a reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como a poliomielite. O último caso de poliomielite registrado no Brasil foi em 1989, na Paraíba. 

Reconhecido internacionalmente pela abrangência e estratégias de vacinação, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi o responsável pela erradicação da varíola humana e pela eliminação da rubéola, incluindo a síndrome de rubéola congênita, do tétano materno e neonatal, além da pólio. “Por intermédio do PNI, nós distribuímos mais de 22 vacinas para o Brasil, que só tem um dono: a população brasileira”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. 

Para evitar a reintrodução desse vírus que causa a paralisia infantil, é necessário que o Brasil aumente as coberturas vacinais. Existem duas vacinas disponíveis na rotina dos serviços de saúde: a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável; e a vacina oral poliomielite (VOP). O PNI recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade. Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, o esquema vacinal preconizado é composto por três doses de VIP, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, mais dois reforços com VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade. 

Segundo os dados enviados pelas secretarias municipais e estaduais de saúde, em 2022, até o dia 14 de outubro, a cobertura da vacina da pólio em crianças menores 1 ano é de 44,8%. Já a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite atingiu 65% do público-alvo de crianças entre 1 e menores de 5 anos, que tomaram um reforço da vacina. A mobilização nacional durou dois meses e terminou no último dia 30 de setembro. No entanto, as vacinas seguem disponíveis em todas as mais de 40 mil salas de vacinação em todo Brasil.

Manter a vacinação em dia é um dever de todos, segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros. “O estado da Paraíba alcançou meta vacinal contra a poliomielite em 95,09%. O Amapá, que tinha uma das piores coberturas das 27 unidades da federação, está hoje com 90%. Manter a vacinação em dia também é dever dos pais e responsáveis. Esse é o esforço do SUS e de toda a população brasileira”, declarou. 

Com busca ativa, cobertura sobe para 48% em Limeira 

A Secretaria de Saúde, divulgou ontem o novo balanço da ação de busca ativa nas escolas, visando aumentar a cobertura vacinal contra a poliomielite. Desde que foi iniciada, no dia 3, foram vacinadas 1.291 crianças, de zero a quatro anos de idade, em 43 unidades escolares. Somado à vacinação nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e aos plantões aos sábados, aumentou a cobertura vacinal no município de 33% para 48%. 

A medida deve seguir pelas próximas semanas. O objetivo é atingir a meta de cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de 95%. Todo o cronograma de busca ativa é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Educação. Para o procedimento, os pais ou responsáveis devem preencher uma autorização enviada pelas escolas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3404-9689.

 

 

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