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Black Friday 2022: 44% dos empresários esperam faturamento maior

Faltam poucos dias para a Black Friday 2022 e a pesquisa realizada pela empresa de inteligência analítica Boa Vista revela que apenas 44% dos entrevistados esperam registrar faturamento superior ao ano de 2021 (eram 54% com esta expectativa no ano anterior, em relação às receitas obtidas em 2020) e 50% acreditam que a quantidade de vendas será superior se comparada à obtida na mesma data do ano passado (eram 55% os que faziam esta estimativa no levantamento 2021/2020). 

A pesquisa “Perspectivas Empresariais – Black Friday 2022” apresentou ainda resultados em relação às estratégias adotadas pelas empresas para a data desse ano: 54% dos empresários apostarão em promoções e estratégias de vendas em redes sociais para alavancar o desempenho na Black Friday de 2022. O levantamento revelou também um aumento expressivo na intenção de conceder descontos, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Em 2021, o índice era de 22% e este ano, chegou a 33%.  

CONTRATAÇÕES 

O cenário para contratação de mão de obra e estoque extra para a data comemorativa, que tem como característica os grandes descontos, também é cauteloso. Quanto à mão de obra, a pesquisa mostrou que 77% dos empresários não pretendem contratar mais mão de obra (incluindo o Varejo). Para 76% dos que não vão contratar, o motivo é que o quadro atual de colaboradores já é suficiente. Também não pretendem fazer estoque extra para a Black Friday 71% dos empresários, índice que é de 58% no varejo. De modo geral, os motivos de não reforçar o estoque são: falta de capital de giro (53%), estoque suficiente (20%), e queda das vendas no pós-pandemia (27%).  

Para Flávio Calife, economista responsável pela área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista, os empresários precisam agir com prudência e buscar alternativas que atraiam a atenção dos consumidores. “Os setores precisam ser criativos para tentar alavancar as vendas. O varejo, por exemplo, vai apostar, ao mesmo tempo, nos descontos (64%), em campanhas nas redes sociais (47%), além de criar promoções para a data (43%). Já os setores da indústria e serviços, além destas estratégias, investirão mais em novas formas de pagamento e no aumento do prazo de pagamento”, afirma.

Procon orienta sobre a Black Friday

No ano passado, mais de 700 reclamações foram registradas, sendo os principais motivos atraso ou não entrega do produto; pedido cancelado, mudança de preço, maquiagem de desconto e indisponibilidade do produto ou serviço.

Antes de comprar é fundamental ponderar se a compra de determinado item, ainda que em valor promocional, cabe no bolso e não irá comprometer o orçamento. É recomendado que o consumidor faça pesquisa de preços do produto que pretende comprar e avalie se o preço anunciado – incluindo frete e juros, em caso de parcelamento – vale mesmo a pena.

Ao comprar pela internet, o consumidor deve estar alerta para a existência de sites e perfis de redes sociais falsos ou aqueles que oferecem ofertas enganosas. Os dados do fornecedor devem ser checados antes de qualquer compra ou contratação – observar se a empresa tem endereço físico, consultar o CNPJ no site da Receita Federal e verificar se foi criada há poucos dias são medidas importantes. Para maior segurança, não se deve clicar em links enviados por e-mail, WhatsApp ou mensagens.

Ao fazer o pagamento de uma compra por meio do boleto bancário, o consumidor deve conferir todos os dados antes de finalizar o pagamento – como o nome da empresa, data, CNPJ etc. Ao pagar via Pix, o destinatário do pagamento também deve ser conferido atentamente. Prazo de arrependimento

É direito previsto pelo Código de Defesa do Consumidor a devolução do item adquirido no prazo de sete dias da compra ou da entrega; nesse caso, o consumidor não deve ser cobrado por nenhum valor e, de preferência, deve registrar o pedido de cancelamento por escrito.

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