O pedido de abertura de Comissão Processante por decoro e intolerância religiosa contra a vereadora Isabelly Carvalho (PT) foi adiado para 2023. O presidente da Câmara, Sidney Pascotto, leu o pedido na tarde de ontem, durante a sessão, mas informou que o documento deve passar por revisão, por conter erros. Conforme a Gazeta divulgou na semana passada, o motivo do pedido de afastamento da vereadora foi sua fala pelo fim da “Bancada da Bíblia”. Devido ao recesso da Câmara, não haverá tempo de protocolar ainda este ano.

O documento deverá ser corrigido pelos autores da denúncia, o líder do Movimento Vamos Salvar Limeira, Reginaldo Ribeiro, e o pastor Vilson Finati. Em documento, os munícipes justificaram que a fala da vereadora foi “de cunho preconceituoso e discriminatório, o que perfaz incitar a discriminação ou preconceito, em face das pessoas que expressam a sua fé e sua religião, tendo a Bíblia Sagrada como objeto de culto religioso. Quando a vereadora refere-se no seu pronunciamento “Fim da bancada da Bíblia”, ela direciona sua fala a parte da população da cidade de Limeira, que tem a sua crença e sua religião, e votou em vereadores, dos quais os representa”, destaca o documento.

VÍDEO

Isabelly informou para a imprensa local que vem circulando nos últimos dias nas redes sociais e em grupos de WhatsApp um vídeo a acusando de atos obscenos em um ônibus. A vereadora informou que o transporte era fretado e que se tratava-se de um evento particular. Ela ainda destacou que “não teve nada demais” e que na época ela estava solteira.