Com plenário lotado, manifestantes que participam dos atos no Tiro de Guerra em Limeira e famílias conservadoras e contrários ao resultado das Eleições 2022 participaram, ontem, da sessão da Câmara de Limeira. Os presentes também pressionaram os vereadores para que votassem o projeto de lei que proíbe a instalação de banheiros unissex, contra algumas atribuições conferidas por legislação municipal a psicólogos em escolas da rede municipal e sobre o Dia Nacional da Bíblia.

Marta Tereza Giuste disse que trabalha há 34 anos com crianças e por ver a inocência delas, acredita que devem ser protegidas e respeitadas. “Nossas crianças precisam de proteção total, alimento, escola, brincar e dormir, elas não precisam de aula sexual e não podem ter banheiros unissex”, defendeu. 

Rafael Barbosa Carvalho se posicionou contra a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o presidente Jair Messias Bolsonaro recebeu mais de 70% dos votos dos limeirenses e disse que a cidade é conservadora cristã. Ele falou contra a lei que estabelece princípios e finalidades para a instituição de políticas públicas de inclusão de profissionais de serviço social e de psicologia na rede de educação municipal. Ele afirmou que parte das atribuições conferidas ao profissional de psicologia deveriam ser exclusivas dos pais dos alunos.

Antonio Eduardo de Oliveira lembrou que no segundo domingo de dezembro é comemorado o Dia Nacional da Bíblia. Ele citou que este é o livro mais vendido no mundo, o mais traduzido e o mais estudado. “A Bíblia não é um livro comum, ela demorou mais de 16 séculos para ser escrita e Deus usou homens das mais variadas intelectualidades e posições socioeconômicas para a escrita. Se Deus não tivesse dirigido este livro, nós teríamos uma Babel indecifrável nas nossas mãos, no entanto, nós temos um livro organizado, que fala ao coração da gente”, contou.