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Limeira fecha 2022 com chuvas acima da média histórica

O volume de chuva acumulado em 2022, em Limeira, ficou oito milímetros acima da média histórica. Ao final dos 12 meses, a BRK Ambiental contabilizou 1.313 milímetros na cidade, volume 0,6% superior à média histórica anual, que é de 1.305 milímetros.

O mês com maior volume acumulado foi janeiro, cujo índice somou 283 milímetros. Já o mês com a menor variação foi julho, sem registro nenhum de chuvas. A expectativa para o primeiro mês desse ano, segundo institutos de pesquisa, é chover cerca de 260 milímetros.

A BRK informa que realiza o monitoramento pluviométrico nas unidades de captação e de tratamento de água de Limeira com o objetivo específico de acompanhar o comportamento hídrico dos mananciais e atuar, sempre preventivamente, em situações que possam impactar o abastecimento do município.

“O índice pluviométrico indica quanto choveu nos últimos meses. A quantidade de chuva é um dos principais fatores que determinam o abastecimento dos mananciais, fontes naturais de água doce e a origem do líquido que abastece os reservatórios das cidades”, explica.

O rio Jaguari, principal manancial de captação de água bruta da cidade, tem uma vazão atual de 56m³/s, quando o mínimo necessário para captação é de 1,0 m³/s. Já o ribeirão Pinhal está com 70% de sua capacidade atual, sendo o mínimo necessário de 60% para a manutenção da captação de água.

A concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto de Limeira, reforça a orientação para o uso consciente de água. “Vale destacar que, mesmo no período de chuvas mais frequentes, característico desta época do ano, a BRK reforça a importância do uso consciente da água por parte da população”, disse.

PREVISÃO

A região permanece predominantemente com céu nublado, com chuvas a qualquer momento do dia, de forma persistente ou recorrente. Há indicativos de volumes elevados para a região, e de picos de intensidade de chuva, que podem ocasionar novos transtornos associados, como alagamentos, enxurradas, transbordamento de rios (enchentes) e deslizamento de terra/desabamentos.

O Cepagri, da Unicamp, adverte contra a exposição a riscos, como o enfrentamento de alagamentos e enxurradas, e recomenda-se atenção a sinais que antecedem deslizamentos/desabamentos, como inclinação de árvores, postes ou muros e ocorrência de rachaduras em pisos e paredes.

A temperatura máxima fica em 21 e a mínima em 17ºC. A semana segue com previsão de chuvas, e, embora não haja indicativos de temporais, segue o alerta para volume e intensidade de chuvas até domingo. Hoje, a partir do entardecer, os ventos mudam de direção e sopram com maior intensidade, transportando um ar mais frio que resultará em declínio nas temperaturas. A tendência para amanhã é de predomínio de céu nublado, ventos moderados, e temperaturas amenas, entre 16 e 21ºC. Há possibilidade de chuvas isoladas, mas sem indicativos de volumes elevados.

 

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