Limeira ultrapassou o volume de chuvas médio de janeiro, segundo dados da BRK Ambiental. O índice pluviométrico registrado na cidade entre os dias 1º e 24 de janeiro foi de 283 milímetros. O índice ficou 24 milímetros acima da média histórica para o período citado que é 259 milímetros, o que representa 9% de aumento no volume de chuvas.

Pelo histórico desse monitoramento, o quantitativo de chuvas nesse mesmo período em 2022 foi de 130 milímetros, ou seja, um aumento de 117%. “Vale destacar que, mesmo no período de chuvas mais frequentes, característico desta época do ano, a BRK reforça a importância do uso consciente da água por parte da população”, destaca.

Em 2022, conforme a Gazeta já divulgou, Limeira registrou 1.313 milímetros de chuvas, volume 0,6% superior à média histórica anual, que é de 1.305 milímetros. O mês com maior volume acumulado foi janeiro. Já o mês com a menor variação foi julho, sem registro nenhum de chuvas.

A BRK destacou que realiza o monitoramento pluviométrico nas unidades de captação e de tratamento de água de Limeira com o objetivo específico de acompanhar o comportamento hídrico dos mananciais e atuar, sempre preventivamente, em situações que possam impactar o abastecimento do município.

TRÉGUA

A previsão do tempo indica baixa possibilidade de chuvas até sábado. Além das entradas pronunciadas de sol e dos ventos predominantemente moderados, a umidade relativa do ar mínima fica em torno de 40 a 45% durante as tardes, o que favorece a evaporação da água.

“Recomenda-se atenção quanto à exposição direta aos raios solares entre o final da manhã e o meio da tarde, uma vez que há poucos mecanismos para atenuar a radiação, que tem seu pico de intensidade nessa época do ano”, alerta o Cepagri, da Unicamp.

A partir do sábado, as chuvas voltam à região, e ainda há possibilidade de episódios de chuva intensa e volumosa nos últimos dias do mês.