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Cardiologista alerta para os riscos do pouco consumo de água no Carnaval

O período entre os dias 18 e 21 deste mês marca o Carnaval no Brasil, quando grande parte das atividades econômicas será paralisada. Foliões tomam as ruas em blocos e escolas de samba. Há municípios em que clubes e prefeituras realizam atividades de lazer.

Também não faltam os que preferem o lazer, aproveitando para o descanso com a família e amigos. Praias e piscinas recebem as pessoas para horas de convivência social. Na nossa região, chácaras de recreio e pesqueiros estão na lista dos principais destinos nos 4 dias.

Agora, a atividade programada deve ocorrer ao mesmo tempo em que se tem cuidado com a saúde. E o coração é um dos pilares desses cuidados, já que estamos falando de um órgão fundamental do corpo humano, em qualquer tempo ou fase da vida.

Mateus Zanotto, médico cardiologista do Hapvida NotreDame Intermédica, diz que o cuidado se mostra ainda mais importante por ser um período de relaxamento, de descanso ou, pelo contrário, de intensa diversão. Ao mesmo tempo, os quatro dias do Carnaval são marcados por atividades em temperaturas muito elevadas em todo o país.

Ainda há outras implicações, como o consumo de bebidas alcoólicas. Parte das pessoas também se esquece de consumir água, além de haver um relaxamento natural quanto à alimentação.

Calor excessivo afeta saúde

Já está constatado que a busca por atendimento nos hospitais atribuída a problemas cardiológicos se intensifica nesse período. As principais ocorrências se devem a síncopes (desmaios), palpitações (coração acelerado) e angina (dor no peito).

"São quadros que apontam que o organismo não está funcionando adequadamente", conta Dr. Mateus. "Isto está relacionado diretamente à desidratação. As pessoas esquecem de tomar água. Além disso, o calor excessivo, associado a ambientes superlotados e fechados, contribuem para o mal-estar".

Segundo o especialista, as arritmias, que são a fibrilação arterial, também geram grande procura por atendimento médico nesta época. O consumo de bebidas alcoólicas e o uso de drogas estimulantes. Nos últimos tempos, os energéticos também fizeram crescer a quantidade de atendimentos.

Dr. Mateus avalia que a diversão é importante, mas que as pessoas precisam pensar na saúde do corpo, como prioridade. "Beber muito líquido, principalmente água, é recomendável; em caso de bebida alcoólica, beber com moderação; e evitar, ao máximo, o abuso de bebidas energéticas ou o uso de qualquer droga ilícita", lista o cardiologista do Hapvida NotreDame Intermédica.

Em caso de algum desconforto, a pessoa deve procurar atendimento médico.

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