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Depoimentos reforçam tese de legítima defesa de guarda civil

O delegado Francisco Lima, titular do 1º Distrito Policial (DP), avança com a investigação do caso da morte do garçom Raphael Zancha Granzoto, de 34 anos, ocorrida na madrugada de 28 de janeiro, em um bar da Avenida Dr. Fabrício Vampré. O autor dos disparos fatais é um guarda civil municipal, de 36 anos, que alega ter agido em legítima defesa, já que o garçom teria vindo para cima dele armado de faca.

Durante o inquérito, o delegado já ouviu uma mulher que estava no bar e o dono do estabelecimento. As duas versões reforçariam a tese de legítima defesa, apresentada pelo servidor municipal. De acordo com o delegado, o agente interveio em uma discussão que a mulher teve com o garçom. Ele teria entendido que o funcionário do local teria sido agressivo com ela. Durante o entrevero, algumas pessoas teriam tentado segurar o garçom, que se desvencilhou e partiu para cima do guarda. O empresário disse que afastou o agente da confusão, mas que o garçom teria dito palavras intimidatórias, dizendo que “se o guarda tivesse coragem era para atirar”.

Mais testemunhas devem ser ouvidas durante a investigação. O guarda civil deve ser o último a ser ouvido. Lima alegou que é cedo para afirmar que o autor dos tiros agiu em legítima defesa. Ele disse que prefere esperar os resultados dos laudos periciais para ver, por exemplo, se não houve excesso, por parte do guarda. Caso confirme a tese, o guarda não responderá ao processo por homicídio.

A Gazeta ainda apurou que um Processo Administrativo Disciplinar deve ser aberto pela Prefeitura de Limeira para averiguar, na esfera administrativa, a conduta do agente.

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