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Limeira recebe o espetáculo “É Tudo Família!”

‘É tudo Família!’, baseada no livro homônimo de Alexandra Maxeiner, ilustrado por Anke Kuhl e publicado por Klett Kinderbuch, Leipzig/Alemanha, foi destaque de público e crítica em 2018. A peça fará única apresentação no Teatro Vitória, em Limeira, no dia 26 de fevereiro, domingo, às 16h, com entrada gratuita.

O espetáculo foi vencedor dos prêmios de melhor espetáculo de texto adaptado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA); melhor espetáculo infantil e melhor texto adaptado pelo Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e foi indicada ao Prêmio Aplauso Brasil na categoria de melhor espetáculo para público infantil e jovem.

Contemplado com o prêmio Proac Editais para Circulação de Espetáculos voltados ao Público Infantojuvenil que apoia financeiramente projetos artísticos, o espetáculo teatral realizará sessões gratuitas em dez diferentes municípios do interior do Estado de São Paulo.

Do mesmo núcleo artístico de ‘Scaratuja’, peça voltada à primeiríssima infância, os produtores da Catarsis, apostaram num público um pouco mais velho, de 5 anos em diante, nesta nova criação, que teve como mote o desejo da construção de uma encenação sobre família.

O que é família? É possível escolhê-la? Laços que se formam a partir de relações não catalogadas ou comumente aceitas podem levar esse nome? Se não, qual nome dar aos cada vez mais diversos tipos de união que existem? Receberiam o nome do seu princípio ativo, nesse caso, “Amor”?

Kiko Marques, diretor convidado para o trabalho diz que: “Mais do que tentar responder essa pergunta a ideia foi, desde o início do projeto, lançar sobre o tema um olhar desprovido de preconceitos, mas também de bandeiras. Como o olhar do menino que diz: “o rei está nu”. Um olhar que não julga, apenas diz o que vê. Ainda que o que vê passe pelo crivo de seu olhar, não há julgamento. Há a nudez do rei”.    

“No caso de nossa peça, poderíamos adaptar a definição para “dizer aquilo que vê. Mas como fazer isso se o que se aprende não corresponde ao que se vê? Como dizer o que se espera que seja dito: “que belas roupas o rei está vestindo” se o rei está nu? É sobre esse dilema que se debruçam nossos pequenos heróis. De um lado, conceitos estáticos, como totens. Do outro, vida que se vê, suas contradições e suas diversas formas de amar e cuidar”, complementa Marques.

A cenografia de Marisa Bentivegna aposta na ambientação em consonância com a direção e traz uma tradicional sala de aula com a emblemática lousa e seus vários significados. A realização é do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, via Programa de Ação Cultural (Proac Editais), com apoio da Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Cultura.

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