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Limeirenses pagaram mais de R$ 403 milhões em impostos em 2022

Os contribuintes limeirenses pagaram, em 2022, a marca de R$ 403.877.258,02 em impostos, de acordo com o Impostômetro, painel instalado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na região central da capital paulista. Esse é o montante arrecadado aos governos federal, estadual e municipal incluindo taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária. Em 2021, o mesmo painel registrou aproximadamente R$ 362.254.451,68. O aumento entre um ano e outro, portanto, foi de 11,3%.

Nas cidades de circulação da Gazeta, Cordeirópolis arrecadou R$21.390.033,50 em 2021 e R$23.847.734,76 em 2022. No município de Iracemápolis, foram arrecadados R$18.032.096,50 em impostos no ano retrasado e R$20.103.972,93 em 2022. Em Engenheiro Coelho, a cidade arrecadou R$11.127.818,11 em 2021 e R$12.406.397,34 em 2022. Por fim, Artur Nogueira teve arrecadação de R$30.191.167,34 em 2021 e R$33.660.113,29 em 2022, sendo o maior aumento na região.

De acordo com a avaliação do economista do Instituto Gastão Vidigal da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o avanço em 2022 deu-se pela maior arrecadação de tributos federais, apesar das desonerações promovidas pelo governo, como foi o caso dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.

“Adicionalmente, ainda, tivemos inflação em níveis elevados, o que encarece produtos e serviços”, pontua o especialista. Ruiz de Gamboa defende a realização de reformas estruturais para reduzir o peso dos impostos. “A nossa carga tributária continua sendo elevada para os padrões de um país emergente. A reforma administrativa e a contenção dos gastos públicos são alguns dos caminhos para diminuir o peso dos impostos”, sugere o economista.    

IMPOSTÔMETRO

O Impostômetro considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária. Para o levantamento das arrecadações federais a base de dados utilizada é a Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União, e IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

As receitas dos estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária, das Secretarias Estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. As arrecadações municipais são obtidas através dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional, dos municípios que divulgam seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal, dos Tribunais de Contas dos Estados.

Para fins de estimativa dos valores ainda não divulgados pelos órgãos acima, o Impostômetro utiliza os dados de arrecadação do igual período do ano anterior, atualizados com o índice de crescimento médio de cada tributo dos três anos imediatamente anteriores.

 

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