Um abaixo-assinado está sendo realizado por moradores e comerciantes do Bairro Chácara Antonieta. Eles pedem por redutor de velocidade na rua Professor Rui Corte Brilho e o motivo é evitar os acidentes que têm ocorrido no local já que muitos condutores excedem a velocidade.

O principal ponto é próximo à Praça de Esportes, em que muitos jovens e crianças frequentam. No final de semana, a ação foi divulgada pela Igreja Presbiteriana Independente Ebenézer.

“Dentro do projeto Igreja Viva, nossa igreja esteve com os moradores do bairro colhendo assinaturas para um abaixo-assinado que será encaminhado ao poder público. Neste ano, infelizmente, um atropelamento fatal já ocorreu no local e vitimou um adolescente de 17 anos. Moradores relataram outros acidentes e pedem, urgentemente, redutores de velocidade”, cita, em nota, a comunidade.

A Gazeta teve acesso ao documento do abaixo-assinado. Segundo o texto, “após a revitalização, em 2021, o Centro Esportivo Wilson Polato passou a ser frequentado por mais pessoas e, consequentemente, o número de pedestres que fazem a travessia da referida via aumentou. Os motoristas aproveitam-se da ausência de redutores de velocidade e trafegam em altíssima velocidade. Como consequência, dois atropelamentos ocorreram no trecho próximo da praça – esses são os que tivemos ciência”, comenta

“Solicitamos para que, de forma urgente, sejam adotadas medidas que inibam a alta velocidade dos veículos no trecho mencionado, por meio de passagem de pedestre elevada, lombada, lombada eletrônica ou radares, para evitar novos atropelamentos ou mortes. Cópia deste abaixo-assinado seguirá para os gabinetes dos vereadores de Limeira”, ressaltam os moradores.

INDICAÇÃO

O vereador Elias Barbosa (PSC) informou que realizou uma indicação no início de fevereiro solicitando ao Poder Público estudo para redutor de velocidade no local. “Outras indicações já foram feitas nesse mesmo sentido. Ocorreram manutenções e novas sinalizações com objetivo de reduzir a velocidade do trânsito nessa rua, porém, passados mais de seis meses dessas providências, não atingiu o efeito desejado, de reduzir o risco de acidentes”, comenta o vereador no documento.

A situação foi enviada à Prefeitura de Limeira que não se posicionou até o fechamento da edição.