Profissionais da rede municipal de ensino de Limeira questionam a falta de professores em sala de aula. O problema foi relatado tanto para o sindicado dos professores, a Apeoesp, quanto à vereadora Mariana Calsa, que apresentou requerimento. Além disso, a situação também foi levada à Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal de Limeira.

Pela manhã, uma reunião na Apeoesp, com professores da rede municipal de ensino tratou do mesmo problema. Secretário para assuntos municipais da entidade, Edivaldo Mendes Costa, conta que o encontro abordou as demandas necessárias para a rede.

Segundo ele, são muitas as reclamações sobre a falta de professores, portando, a Apeoesp enviará um questionário a todas as unidades de ensino para apurar de forma precisa a necessidade desses profissionais. “Está faltando professor em sala de aula, assim como monitores também. Os profissionais estão preocupados com a situação. Iremos cobrar pois a categoria busca melhorias para a educação do município”, cita ele.

Segundo Costa, a pasta responsável deveria ter agilizado os exames médicos dos profissionais contratados em processo recente. “Há muita morosidade nesse ponto, e também é preciso realizar novos concursos”.

NA CÂMARA     

A vereadora Mariana Calsa apresentou ontem requerimento sobre o mesmo assunto, pois também foi procurada. “Recebemos em nosso gabinete várias reclamações das dificuldades de atribuição de aulas e na assunção de classes eventuais em decorrência de falta do professor titular. Existem numerosos relatos do déficit de professores substitutos na rede, portanto, no exercício da função fiscalizadora do mandato, é meu dever requisitar as devidas informações para melhor entender a problemática que constitui a presença suficiente de professores nas salas de aula na rede pública de ensino”, cita a vereadora no documento.

Entre outros questionamentos, a parlamentar pergunta à Prefeitura de Limeira, se os professores substitutos contratados pelo processo seletivo do Edital nº 1/2022 estão habilitados para substituírem em classes em caso de faltas eventuais dos professores titulares. “Se não, quais são os impeditivos para que isso aconteça?”, questiona.

Também questiona se existe fila de exames médicos a serem autorizados aos professores para que eles estejam aptos para assumir as aulas. Se sim, por qual motivo estas autorizações para os exames estão represadas e qual a previsão.

COMISSÃO

O assunto também foi tratado ontem na Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal. O objetivo inicial do encontro era apresentação dos representantes dos conselhos da Educação no Município. No entanto, os profissionais aproveitaram a reunião para também abordar o problema com os vereadores que compõem a comissão.

A Gazeta questionou a Prefeitura de Limeira sobre o problema, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.