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Reajuste salarial: presidente da Câmara avalia com surpresa a rejeição da proposta

O presidente da Câmara, Everton Ferreira, emitiu uma nota oficial onde destaca que recebeu com muita surpresa a notícia da rejeição, por parte dos servidores da Câmara Municipal de Limeira, através do seu Sindicato, da proposta de reajuste salarial de 8% nos vencimentos, e mais 10% de reajuste nos vales alimentação e refeição.

“Além desta correção, havíamos proposto a mudança de referência de cargo para 20 servidores efetivos do Legislativo (quase 14% do total) que atuam como todos os demais servidores, com grande honra, amor e graça nos serviços da limpeza e apoio, o que resultaria em quase R$ 500,00 de aumento mensal para cada um destes servidores, fora o dissídio. Havíamos nos comprometido também com mais 2% de reajuste acima da inflação para 2024. 

Mesmo o servidor da Câmara Municipal sendo o mais bem pago em relação aos demais Poderes, tomamos a iniciativa de ofertar a proposta de reajuste salarial antes mesmo do Poder Executivo, algo inédito na última década”, afirma.

Com a decisão pela rejeição, conforme informado em comunicado oficial do Sindsel, o presidente afirma que existe agora a necessidade de reconfigurar a proposta. “Para isso, decidimos esperar a decisão do Poder Executivo Municipal, quanto ao percentual de reajuste, para calibrarmos melhor as decisões, e então, esta Presidência levará à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Limeira os novos parâmetros de reajuste. Importante ressaltarmos nesta oportunidade nosso dever para com a responsabilidade fiscal, sob grandes riscos de penalidades futuras junto aos Órgãos de Controle”, disse.

Ainda em comunicado, Everton disse que diferentemente do que tem sido propagado nas mídias digitais, os vereadores da legislatura 2021 - 2024 tiveram 0% (zero por cento) de aumento nos anos de 2021 e 2022, e em 2023, assim como em 2024, o aumento no subsídio dos vereadores também será de 0% (zero por cento). 

“Destacamos a importância do servidor público no exercício da finalidade primordial deste Poder Legislativo, que é servir o povo limeirense, fiscalizando e legislando”, informa.

As negociações iniciaram em fevereiro com duas rodadas de negociações. Na primeira, a Casa ofereceu 7,5% a qual o sindicato rejeitou. Na segunda mesa, foi oferecido 8% do dissídio de imediato e mais 2% a ser pago em janeiro de 2024 para recuperar o valor perdido do IPML (Instituto de Previdência Municipal de Limeira) que foi de 11-14% no ano anterior (2022). Em nota, o sindicato informou que a maioria dos servidores não concordou com os percentuais apresentados e rejeitaram a proposta da presidência da casa legislativa. “A proposta tem avanços, porém é preciso recuperar a perda do IPML em sua totalidade, que foi de 3%. O que mais desagradou os trabalhadores foi repassar a perda do IPML pro ano de 2024, pois compromete as negociações do próximo ano”, disse o Sindsel. 

 

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