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Som muito alto pode gerar perda de audição

Som muito alto e higiene feita sem cautela são duas das principais causas de perdas auditivas nos dias atuais.  Além da audição, questões como essas afetam outras funções, como o equilíbrio do corpo. Os alertas são do médico otorrinolaringologista Carlos Diego, do grupo Hapvida NotreDame Intermédica.

"Uma das formas de enfrentar as doenças é estar informado sobre a importância da audição e promover ações a fim de prevenir a perda auditiva e a melhoria dos cuidados auditivos", afirma o médico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 2,5 bilhões de pessoas no mundo apresentarão algum grau de perda auditiva, até 2050. Cuidados preventivos devem ser tomados para que bactérias e vírus não provoquem inflamação dos canais auditivos. Obstruções nesses canais são outros registros comuns nos consultórios.

O ouvido é essencial na comunicação humana. Além disso, é parcialmente responsável pelo equilíbrio do corpo. São órgãos sensíveis que percebem os sons e transmitem ao cérebro informações sobre a posição de nosso corpo.

Ruídos intensos

Doenças e ausência de cuidados geram perdas auditivas. O envelhecimento natural da pessoa também influencia.

"Os cuidados com a higiene do ouvido devem ser tratados de forma cautelosa. Limpar demasiadamente o ouvido pode levar a remoção da proteção natural, gerando as otites. Quando falamos da parte auditiva o mais importante é não se expor a ruídos intensos ou sons muito altos, mesmo que por períodos curtos de tempo", orienta o médico.

A impactação de cerume, excesso de cera no canal auditivo, e as otites, infecções e inflamações são as doenças mais comuns.

Das enfermidades relacionadas ao equilíbrio, há a labirintite, caracterizada pela inflamação de uma região do ouvido interno e que afeta uma em cada três pessoas no mundo, segundo a OMS. Entre os sintomas mais comuns estão desequilíbrio e tontura (rotatória ou não), podendo também estarem relacionadas a diabetes ou a hipertensão.

Carlos Diego ressalta o acompanhamento do paciente. "Exames de rotina para detecção de uma perda auditiva precoce ou de doenças que podem levar a disfunções labirínticas evitam grandes problemas", afirma. Falhas de aprendizado em uma criança e a queda em um idoso são os mais comuns.

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