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36 alunos do Colmeia chegam ao ensino superior neste ano

 

 

A maioria em universidades públicas conceituadas, como USP, Unesp, Ufscar e Unicamp

 

 

Neste ano, 36 alunos do cursinho pré-vestibular Colmeia, oferecido gratuitamente, chegaram a instituições de ensino superior. A maioria deles em universidades públicas conceituadas como USP, Unesp, Ufscar e Unicamp. O cursinho atende prioritariamente estudantes provenientes e escolas públicas.

 

A medida ocorre por meio de parceria entre Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA/Unicamp) e a Prefeitura de Limeira. A informação sobre os aprovados foi divulgada pela própria Prefeitura que ressaltou a importância da medida na promoção do acesso ao ensino superior.

 

Entre os aprovados está Luigi Di Ferdinando Tavares de Lima, de 17 anos, aprovado em Engenharia Química na USP e na Ufscar e em Engenharia de Alimentos, na Unicamp. Das três opções, ele escolheu o curso de Engenharia Química na USP de Lorena, onde mora atualmente.

Ex-aluno da Etec Trajano Camargo, no Ensino Médio, ele disse que interessou-se pelo Colmeia em razão da gratuidade e da qualidade do ensino oferecido. "A experiência foi muito boa, os professores são extremamente compreensivos", afirmou. "O Colmeia me deu uma ótima condição para os vestibulares, sem ele talvez não tivesse conseguido", completou.

Igualmente aprovada no vestibular 2023, Mariana de Julio, da mesma idade, aguarda o início do ano letivo na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), onde cursará Ciências Biológicas. A escolha da universidade levou em conta questões familiares. O irmão mais velho, que também estudou no Colmeia, graduou-se em Letras (Língua Portuguesa e Alemão) na UFPEL e agora está ingressando no Mestrado.

Tendo concluído o Ensino Médio na Escola Estadual Ely de Almeida Campos, ela definiu o cursinho como uma "ponte" para ingresso na faculdade. "O Colmeia me ajudou a alcançar o sonho de entrar na universidade, no curso que eu queria", frisou. "Só tenho coisas boas a dizer, os professores sempre foram excepcionais", resumiu.

 

 

ANO ATÍPICO

 

A coordenadora do cursinho pela Secretaria de Educação, Maria Helvira Arantes Andrade, fez uma avaliação positiva desse resultado, considerando o número de desistências registradas no ano passado, ainda em razão do período pós-pandemia. "Foi um ano atípico, fizemos ações de busca-ativa para que os alunos retornassem à sala de aula", observou. "É uma alegria muito grande ver o desempenho desses alunos, alguns aprovados em mais de uma universidade", completou. 

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