Pedidos de melhorias começaram em 2016; situação chegou à Câmara e é alvo de requerimento

O Centro Infantil José Eduardo Voight Sampaio, em Limeira, está há sete anos no aguardo de obras e melhorias. Fontes ouvidas pela Gazeta relatam que os pedidos começaram no ano de 2016, mas as obras ainda não foram realizadas em 2023. A questão, inclusive, chegou à Câmara e é tema de requerimento.

Entre os pedidos enviados à Secretaria de Educação, estão a necessidade de troca de piso, muro de arrimo e adequações no parque, entre outras questões. A reportagem ouviu familiares de crianças que acompanham a situação e outras fontes ligadas à Secretaria.

O piso, segundo pessoas ouvidas, está irregular. Portanto, muito além da troca, é preciso reforma. Outro ponto solicitado é que fosse verificada a possibilidade de uma cobertura entre o pátio e a passarela existente na escola.

A unidade é considerada uma das mais tradicionais de Limeira e atende desde bebês a crianças até cinco anos, o que preocupa ainda mais familiares. A média é de atendimento de 180 alunos.

“Sabemos que já foram feitas visitas na escola por equipe de engenharia, mas até o momento não há novidade quanto a essas obras que são muito esperadas”, relata um familiar de aluno, que prefere não ser identificado.

A situação que preocupa pais, chegou à Câmara de Limeira e resultou em um requerimento da vereadora Mariana Calsa. “No dia 02 de agosto de 2016, o CI José Eduardo Voigt Sampaio protocolou pedido1 para Secretaria Municipal de Educação para que promova reformas na unidade. No que consta no portal de acompanhamento dos processos, os estudos das ações ainda não foram concluídos”, pergunta a parlamentar no documento endereçado à Prefeitura.

ETAPAS

Outros pontos questionados pela parlamentar são: Quais são as etapas restantes para o começo das obras? Quais ações serão efetivamente tomadas em decorrência dos estudos e análises realizadas? e Qual é o prazo para início das obras?

Na justificativa, a vereadora informa que visitou a unidade de ensino em 8 de fevereiro. “Foram relatados os problemas gerais de estrutura na escola, que já são de ciência da Secretaria de Educação desde 2016, formalizados no processo administrativo 35810/2016. Entramos em contato com a Prefeitura para dar celeridade ao caso, porém a escola ainda não tem notícia de ações a serem tomadas”

Tanto relatos dados à Gazeta quanto à vereadora, indicam que a situação encontra-se, hoje, parados na Secretaria de Urbanismo. “Este requerimento, portanto, destina-se a obter as devidas informações para que a comunidade escolar desta unidade possa ter alguma previsão e perspectivas de resolução dos problemas que estão acontecendo no local”.

A Gazeta procurou a Prefeitura de Limeira e ofereceu espaço para o posicionamento das Secretarias de Educação e Urbanismo. Porém, não houve retorno até o fechamento da edição.