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‘É preciso dizer aos jovens que eles podem, a Unicamp é para eles’

 

 

Diretor da FT buscou apoio de vereadores para aproximar comunidade de Limeira à instituição

 

Durante a última sessão da Câmara de Limeira, o uso da tribuna livre foi feito pelo diretor da Faculdade de Tecnologia (FT/Unicamp), Leonardo Lorenzo Bravo Roger, que destacou como objetivo o estreitamento de relações entre a comunidade de Limeira e as faculdades da Unicamp. O município tem ainda o campus da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA).

O diretor diz ser necessário aumentar a sensação de pertencimento da cidade com respeito à Unicamp e, para isso, buscou apoio dos parlamentares. “Conversava com a vereadora Lu Bogo e disse à ela o quanto fico triste quando me perguntam quanto custa. E é uma faculdade pública e gratuita”, ressaltou.
Citou a ideia em realizar um dia de ‘portas abertas’ para que todos possam conhecer melhor a instituição e pediu apoio dos vereadores na divulgação. “A parceria com a Câmara pode ser interessante. Peço que nos bairros e comunidades em que trabalham, nos ajudem a divulgar. Segundo ele, muitos jovens veem a instituição como algo inalcançável. “É preciso dizer que eles podem, a universidade é para eles. Temos jovens de todas as classes sociais e temos várias vias de ingresso”.
Leonardo citou as ajudas de custo oferecidas a alguns alunos para se manterem na universidade, por meio de bolsas, de ajuda na moradia, bolsa transporte e auxílio alimentação. Ele também mencionou que o curso de Engenharia de Telecomunicações foi considerado o melhor curso do país, assim como o de Análise de Sistemas.
“É triste pensar que tendo essa qualidade na cidade de Limeira, ela não seja suficientemente aproveitada pelos jovens de nossa comunidade”, afirmou, pedindo apoio aos vereadores.
Sobre a estrutura de professores da instituição, descreveu a quantidade de alunos, sendo 1.600 na graduação e 181 de pós-graduação, e citou os cursos oferecidos, ao todo seis.

NOVO CONCEITO

Por fim, pontuou que a Unicamp está aplicando um novo conceito de curricularização da extensão, que significa que os alunos terão que dedicar 10% de sua carga didática realizando projetos nas comunidades. “O objetivo é que nossos formandos saiam conhecendo a realidade da cidade e é uma forma da universidade pública devolver para a sociedade que nos financia, que esses alunos altamente qualificados devolvam seus conhecimentos e os apliquem em projetos nas comunidades”.
O diretor falou sobre as vantagens na mudança do Campus 1 para o 2. “Teremos uma Prefeitura Universitária, com todos os serviços, como de saúde, atendimento psicológico e outros serviços de apoio aos alunos, funcionários e à comunidade”, explicou.

 

Foto Divulgação
Diretor da FT fez uso da tribuna durante a sessão da Câmara desta semana

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