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Centro Paula Souza: equipe da Etec Trajano deve aderir greve

 

 

Os profissionais da Escola Técnica Etec Trajano Camargo se mobilizam para aderir à uma greve por tempo indeterminado juntamente com outros servidores do Centro Paula Souza, no Estado. A greve está marcada para começar no próximo dia 8, terça-feira.
De acordo com professores da instituição, a equipe em Limeira de mobiliza. Recentemente, a Gazeta mostrou que um dia de paralisação ocorreu em protesto. Esse ato mobilizou, de acordo com a equipe, 95% dos profissionais.
Em carta aberta, o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza informou que a decisão da categoria em entrar em greve por prazo indeterminado é uma medida que representa a gravidade da situação que é enfrentada pelos trabalhadores da educação profissional, técnica e tecnológica pública do Estado de São Paulo. “A greve é o último recurso para buscarmos a valorização que merecemos”.
O sindicato alega desvalorização salarial. “Nossa política salarial (Cruesp) vem sendo desrespeitada. Ao longo dos anos, temos enfrentado uma crescente defasagem salarial, o que resulta em perdas significativas em nosso poder de compra. Os 6% de reajuste salarial anunciados pelo governo para o resto do funcionalismo não repõem nossas perdas”.
Também apontou condições precárias de trabalho com falta de trabalhadores o que leva à sobrecarga de trabalho e também informou que ocorre desmonte da educação técnica e tecnológica pública. “A educação profissional, técnica e tecnológica pública desempenha um papel fundamental na formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho. No entanto, temos observado um descaso por parte do governo”.
Segundo a entidade, há falta de diálogo e negociação. “Desde o mês de janeiro, procuramos o governador de São Paulo para negociar a pauta de reinvindicações, esclarecer o planejamento do estado para a instituição e como isso refletirá em nossas vidas. Protocolamos a pauta de reivindicações da categoria para a database 2023 junto ao governador, ao secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, e à superintendência do Ceeteps, porém, até o momento não houve respeito aos trabalhadores do Centro Paula Souza: nada de pagamento da bonificação por resultados, nada de concretização do projeto de lei complementar que alterará nossas carreiras como reivindicamos desde 2015”.

Procurada, a instituição se posicionou nesta sexta-feira. “O Centro Paula Souza (CPS) informa que permanece aberto ao diálogo com o sindicato. A instituição reforça seu compromisso em oferecer educação profissional pública de qualidade, sendo reconhecida pelo desempenho de seus alunos em avaliações nacionais e internacionais e pela empregabilidade de seus egressos”, informou.

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