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Projeto garante que alunos autistas possam levar o próprio lanche para a escola

Foi protocolado pelo vereador Dr. Júlio o projeto de lei sobre o direito da criança com Transtorno do Espectro Autista – TEA de poder levar seu próprio lanche para a escola pública ou privada no Município de Limeira. O projeto segue em tramitação e precisa ser aprovada em plenário pelos demais vereadores.

 

O foco na elaboração de dietas adequadas, visa minimizar a característica da seletividade alimentar. A liberação pela escola à família do envio de alimentos específicos para a criança se dará após apresentação de laudos profissionais.

 

Estudos apontam que crianças diagnosticadas com TEA apresentam dificuldades na escolha de alimentos e na dinâmica dos momentos de refeição. Estima-se que estes problemas afetem de 45% a 75% dessa população. Dentre as situações enfrentadas, está a rigidez comportamental, que pode se refletir nos hábitos alimentares da pessoa, levando a dietas “monótonas”, com pouca variação do cardápio, podendo predispor a deficiências seletivas de nutrientes.

 

“É comum ainda que estas crianças com TEA apresentem a chamada seletividade alimentar, caracterizada pela recusa em experimentar novos alimentos, possuir um pequeno repertório de alimentos aceitos, não realizar as refeições em horários e locais diferentes e até mesmo apresentar resistência à apresentação de pratos e talheres novos, por exemplo. Para se ter ideia, pessoas com seletividade alimentar optam por ignorar grupos alimentares inteiros, que podem ser: Cereais, amidos e grãos; Frutas e legumes; Proteínas (carnes, ovos, queijo e legumes) e Produtos à base de leite”, explica o projeto.

 

“Ao permitir que o aluno com transtorno do espectro autista leve sua própria refeição, busca-se uma alimentação saudável e adequada, prevenindo quaisquer outras intercorrências que causam prejuízo à criança. Desse modo, é fundamental ações de proteção e recuperação da saúde direcionadas à pessoa com TEA, incluindo aquelas relacionadas à nutrição, principalmente dentro da escola”, afirma.

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