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Casos de chikungunya aumentam em Limeira

Com o início do período de chuvas, típico da primavera, aumenta a preocupação com possíveis focos e proliferação do Aedes aegypti, vetor de enfermidades como a dengue, Zika vírus e de Chikungunya. Limeira já registra aumento de casos em relação ao mesmo período do ano passado. O dado mais preocupante é o de chikungunya, com 9 confirmados e 60 notificações.

 

Com relação a dengue, o município registra 620 casos confirmados e 3,6 mil notificações. Já com relação ao zika vírus, apesar de nenhuma confirmação, a cidade teve 43 notificações. Os dados são referentes ao último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Limeira, divulgado em 14 de setembro.

 

O médico Marco César Roque destaca que as mudanças climáticas e a dengue estão interligadas em um ciclo vicioso. “À medida que as temperaturas aumentam, os mosquitos se proliferam, aumentando a propagação da doença. Por sua vez, a disseminação da dengue contribui para a disseminação do mosquito, uma vez que os mosquitos infectados podem transmitir a doença para outras pessoas. Esse ciclo contínuo torna a erradicação da dengue um desafio complexo”, destaca.  

 

No último mutirão realizado em Limeira, dos mais de 1,8 mil im´vies visitados, 62 criadouros foram encontrados, sendo três já apresentando larvas. A prevenção desempenha um papel crucial, segundo Marco. “É importante aumentar a conscientização sobre os riscos da doença, seus sintomas e medidas preventivas, como eliminar criadouros de mosquitos. Campanhas educativas nas escolas, comunidades e meios de comunicação podem ajudar a disseminar informações importantes e incentivar a participação ativa das pessoas na prevenção da dengue”, destaca.  

 

O controle efetivo do mosquito Aedes aegypti é essencial para reduzir a propagação da dengue. Medidas como a eliminação de recipientes que acumulam água parada, o uso de mosquiteiros e telas em residências e a aplicação de larvicidas são estratégias importantes.

 

Vacina segue disponível em laboratórios particulares

 

A vacina contra a dengue oferece proteção contra os quatro sorotipos do vírus, reduzindo a gravidade dos sintomas e prevenindo complicações graves. É fundamental que as autoridades de saúde priorizem a disponibilidade e o acesso à vacina para populações em risco.

 

 Em março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da nova vacina, para aplicação em pessoas com idades variando entre 4 e 60 anos. A vacina pode ser aplicada preventivamente ou em quem já teve dengue. A QDENGA® é a única vacina contra a dengue aprovada no Brasil para utilização em indivíduos, independentemente da exposição anterior à dengue e sem necessidade de teste pré-vacinação.

 

 "A dengue e as mudanças climáticas representam uma dupla ameaça à saúde global. As mudanças climáticas estão impulsionando a propagação da dengue, enquanto a dengue, por sua vez, contribui para a disseminação do mosquito vetor. Para combater essa situação preocupante, é essencial adotar abordagens integradas que envolvam educação, controle do mosquito e muito importante, a vacinação. Somente por meio de ações conjuntas e compromisso global podemos enfrentar com sucesso a ameaça da dengue", destaca.

 

Com assessoria 

 

 

 

 

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