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Suzano na era da Indústria 4.0

Em 1924, recém-chegado ao Brasil, o imigrante ucraniano Leon Feffer obtém a aprovação de sua firma individual, data que marca a criação da Suzano. Dezessete anos depois, entra em operação sua primeira fábrica de papel, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A coragem de inovar e o pioneirismo que marcaram as nove décadas de história da Suzano estão presentes na empresa até hoje. A empresa se tornou referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto.

 

Em Limeira, a unidade inaugurada em 2004, após aquisição da Ripasa, tem investido na Indústria 4.0, sendo apontada como uma das pioneiras na região. “A Suzano tem realizado investimentos constantes para a implementação da indústria 4.0 em suas operações com o objetivo de otimizar os processos da empresa e tornar a operação ainda mais sustentável. Na unidade da empresa em Limeira, diversas áreas aplicam os conceitos da indústria 4.0 em suas rotinas”, afirma.

 

A companhia tem implementado ferramentas no setor industrial desde o planejamento do recebimento da madeira até o produto final, que é a Celulose disponível para mercado, e o Papel, nos seus mais diversos formatos e especificações. Entre as ferramentas, estão: controle on-line das variáveis de processos, como o PI System, modelos de Machine Learning e Data Lake.

 

Na unidade limeirense, a operação dos equipamentos da fábrica é realizada de forma remota, em uma sala onde é possível operar e controlar válvulas, motores, bombas, entre outros, de forma interativa e sinérgica, utilizando, além dos painéis de controle, todas as ferramentas que apoiam na análise de dados e na tomada de ações. As informações geradas do processo de fabricação de celulose e papel, como temperatura, velocidade, pressão, vazão, são disponibilizadas na nuvem e podem ser acessadas remotamente.

 

Além das técnicas tradicionais de inspeção, como termografia em painéis elétricos, monitoramentos de sistemas rotativos (rolamentos), a Unidade da Suzano em Limeira, está desenvolvendo novas ferramentas como: uso de drones para inspeção em locais de difícil acesso, como tubulações, telhados e chaminés; uso de sensores sem fio que permitem a análise da informação em tempo real das condições dos motores elétricos; uso de aplicativos de celulares para equipes de manutenção e também as ordens de serviço de forma online, informações que são a base para a melhoria contínua do processo.

 

“Para a Suzano, a indústria 4.0 possui ferramentas que trazem diversas vantagens para as operações da empresa, dentre elas estão a otimização de custos de químicos, da matriz energética e de matérias-primas, maximização da produção e/ou rendimento, ao mesmo tempo em que abrange qualidade, questões ambientais, estabilidade e disponibilidade, gerando benefícios significativos para toda a operação”, reforça.

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