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Agente da GCM é preso após ameaçar matar ex-namorada

 

Um agente da Guarda Civil Municipal (GCM), de 37 anos, foi preso em flagrante, ao agredir e ameaçar matar a ex-namorada, uma cabeleireira da mesma idade, na Vila São Roque. O caso foi atendido pela Polícia Militar (PM), durante a madrugada de ontem. Segundo os policiais, o servidor, que não estava de serviço, teria a agredido com um soco no maxilar, após uma discussão. O golpe trincou o osso do maxilar da vítima. O telefone 190 da Polícia Militar foi acionado depois de testemunhas ouvirem gritos de socorro, vindo de dentro da casa. Após acertá-la, o agente ainda disse que iria matá-la, o que fez com que a vítima corresse para dentro do banheiro da casa.

Ao chegarem no local, os policiais foram conversar com as partes. Com o depoimento da mulher, o agente foi detido e apresentado ao delegado. A mulher contou que o agente teria dito que só não a matou porque ela se escondeu no banheiro. O sub-inspetor Mizael e a corregedoria da corporação municipal foram chamados para acompanhar o caso. O agente recebeu voz de prisão pela Lei Maria da Penha. O carro dele foi entregue à uma amiga. Ontem à tarde, o agente passou pela audiência de custódia e foi liberado.

HISTÓRICO
O mesmo agente está sendo processado pela morte do garçom Rafael Zancha Granzoto, 34, ocorrida na madrugada do dia 28 de janeiro deste ano, no bar onde a vítima trabalhava, na avenida Dr. Fabrício Vampré, no Jardim Nova Itália. Em agosto, o agente foi denunciado pelo MP (Ministério Público) por homicídio qualificado. Entre as exigências impostas pela Justiça estava a suspensão do porte de armas do agente fora do horário de serviço e o recolhimento domiciliar no período noturno.

Ele ainda foi arrolado como testemunha da morte do empresário Wagner Rogério da Silva, de 39 anos, conhecido como Guigo, morto na frente de uma choperia do Centro em dezembro de 2021. Imagens da agressão fatal ao empresário mostram o agente armado, próximo à confusão. No entanto, o agente não participa diretamente do crime. O servidor ainda acusa policiais militares de Campinas de agressão, no Jardim Campos Elíseos, em outubro de 2017.

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