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Energia cai durante CPI da Elektro na Câmara

Os vereadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Prefeitura quanto à qualidade dos serviços prestados pela concessionária de energia elétrica no município, a empresa Elektro Redes S.A. (Neoenergia), solicitaram ontem, o encaminhamento de ofícios à empresa com questionamentos sobre as medidas tomadas para solucionar o problema das interrupções de energia na cidade.

 

O fato inusitado é que durante a reunião, a Câmara registrou um apagão. A Neoenergia Elektro informou que a interrupção no fornecimento de energia, na tarde de ontem, no prédio da Câmara Municipal de Limeira, foi provocada por defeito nas instalações internas do prédio. Uma equipe da concessionária foi até o local e constatou o problema, que deve ser solucionado pela Câmara Municipal. O fornecimento de energia para o bairro, de responsabilidade da concessionária, permaneceu estável durante toda tarde.

 

O secretário de Obras, Dagoberto Guidi, que foi convidado para prestar esclarecimentos à Comissão também não compareceu. Coube aos vereadores questionar, por meio de requerimentos, quais as causas da demora do restabelecimento de energia elétrica após o temporal da semana anterior, sobre a quantidade de solicitações de poda de árvores que interferem na rede elétrica em aberto, estimativa de quantidade de árvores que oferecem risco à rede elétrica e se há plano de ação para poda ou remoção de árvores. 

 

Sobre investimentos, a Comissão questionou se há cronograma para manutenção da rede elétrica e como a empresa está investindo na melhoria da infraestrutura elétrica da cidade, qual foi o valor investido nos últimos cinco anos e a previsão de investimento até o final do contrato de concessão. A CPI é composta pelos vereadores Elias Barbosa, Jorge de Freitas, Isabelly Carvalho, Lu Bogo e Marco Xavier.

 

Reunião de CPI da Enel na Alesp também tem falta de energia

 

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) ficou sem energia ontem na sessão para depoimento de Max Xavier Lins, diretor-presidente da Enel São Paulo. O depoimento é parte da investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a atuação da companhia, inclusive por falhas no fornecimento de energia.

O colegiado foi instalado em maio, para apurar "possíveis irregularidades e práticas abusivas" cometidas pela companhia, em especial "quedas de energia, a cobrança de valores, a atuação operacional, o suporte aos consumidores e prefeituras, a execução da tarifa social, os contratos assinados, a execução dos investimentos e das obras previstas, bem como o estado de conservação da rede de infraestrutura e de distribuição energética".

A motivação da abertura da CPI foi a privatização da companhia em 2018. A antiga Eletropaulo foi vendida para a Enel, uma empresa italiana de fornecimento de energia. Agora, o colegiado também está investigando o apagão que atingiu a capital paulista e a Região Metropolitana entre os dias 3 e 7 de novembro.

Uma forte chuva provocou quedas de árvores e a degradação de estruturas públicas, atingindo o fornecimento de energia elétrica para mais de 2 milhões de usuários do serviço. A Prefeitura de São Paulo prometeu o reabastecimento da energia até o dia 7, terça-feira passada, mas houve imóveis que ficaram até uma semana sem o serviço.

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