Morador de Limeira, que não será identificado, questiona a situação envolvendo o recadastramento de imóveis, a partir de fotos aéreas. De acordo com ele, a Prefeitura de Limeira, precisa esclarecer o modo como as imagens foram feitas e as condições do aparelho utilizado, visando a segurança dessas informações.
Em novembro, a Prefeitura de Limeira informou que, por meio da Secretaria de Urbanismo, concluiu um trabalho de recadastramento dos cerca de 133 mil imóveis cadastrados no município, incluindo propriedades residenciais, comerciais e industriais. O levantamento fotográfico aéreo com o georreferenciamento das áreas construídas e de piscina foi feito pelo consórcio GBA, contratado pela Prefeitura para inúmeros serviços relacionados à questão cadastral dos imóveis.
Disse ainda que o resultado do levantamento constatou que, dos 133 mil imóveis, 37 mil apresentam alterações em relação as áreas construídas. No caso, se verificou ampliação ou novas construções nesses imóveis e que os proprietários seriam comunicados e que teriam um prazo para a regularização.
O morador que procurou pela Gazeta disse que pretende recorrer da decisão, pois não está de acordo com o apontado. Além disso, conhece outras pessoas na mesma situação. “Estive na Secretaria para tirar dúvidas e estou dando o andamento para recorrer. Creio que falou informações da parte da Prefeitura e presenciei muitas pessoas com as mesmas dúvidas. Está faltando esclarecimento”.
A Gazeta procurou a Prefeitura de Limeira para esclarecimentos, mas não houve retorno até o fechamento da edição.