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Polícia prende suspeitos de roubar jovem no Jd. São Paulo

Após quatro dias de investigações, policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Limeira, sob o comando do delegado Leonardo Burger, cumpriram mandados de prisão contra três pessoas, acusadas de participarem do roubo a uma psicóloga, de 24 anos, no último dia 19, no Jardim São Paulo. A ação teve o apoio de viaturas da Companhia de Força Tática da Polícia Militar (PM). A Gazeta mostrou o pedido de justiça feito pela mãe da jovem, na edição do domingo. A unidade especializada entrou na investigação, depois que a mulher entrou em contato com o programa Educadora de Manhã, da Rádio Educadora de Limeira.

No trabalho de campo, os investigadores da Polícia Civil identificaram o motorista de aplicativo, H.M.S., 32 anos, locatário do automóvel usado na ação, um HB20 branco, com placas da capital. A Guarda Civil Municipal já havia identificado o veículo, por meio das imagens da Muralha Digital. A casa do suspeito foi identificada. Na tarde de anteontem, as equipes policiais abordaram o veículo, que estava de posse de um homem, de 31 anos. Ele mora na mesma casa que H. e usa o veículo para trabalhar, também como motorista de aplicativo.

Na abordagem, o homem foi avisado sobre a situação, negou participação no crime e se comprometeu a levar as equipes até H. Localizado, o responsável pelo carro também negou o envolvimento no caso, mas disse que o carro ficava estacionado na casa onde também mora o irmão. Na casa, os policiais encontraram F.M.S., de 27 anos. Ele estava de posse de uma motocicleta com a numeração raspada, o que lhe custou uma prisão em flagrante por adulteração de sinal identificador. F. já tem passagens pela polícia, tem mais de 20 anos de prisão para cumprir e era considerado foragido da Justiça. Questionado pelos policiais, ele admitiu a participação no roubo e isentou o irmão e o amigo de qualquer responsabilidade no roubo.

Disse que pegou o HB20 escondido de ambos para cometer o crime. Um outro suspeito, J.G.P., 32 anos, também foi identificado, localizado e preso. Ele nega qualquer participação, mas foi formalmente reconhecido pela vítima como um dos autores do crime. Os dois irmãos e J. estavam com mandados de prisões expedidos. F. explicou para os policiais que dirigia o carro e que chegou a se assustar com a violência impetrada contra a psicóloga. Ambos foram levados à delegacia e foram responsabilizados pelos crimes cometidos.

Em conversa com a reportagem da Gazeta, o Burger disse que estudaria a possibilidade de pedir a revogação da prisão de H., por entender que,  muito possivelmente, ele não estava na cena do crime. O condutor abordado com o veículo foi arrolado como testemunha e também foi liberado da delegacia. O carro foi apreendido, mas deve ser devolvido à locadora. As investigações devem prosseguir para confirmar a participação de J. no crime e para identificar o segundo autor direto do crime.

BLUSA
Durante as buscas feitas na casa dos suspeitos, os policiais encontraram uma blusa, que foi usada no crime. F. disse que a peça teria ficado no carro e que ele a retirou para que ninguém percebesse que o veículo tinha sido usado por ele. Além da roupa e da moto adulterada, os policiais encontraram porções pequenas de maconha e petrechos usados no preparo da droga.

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