A Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura de Limeira orienta os criadores de herbívoros (bovinos, bubalinos, equinos, caprinos e ovinos) sobre a necessidade de prevenção à raiva, uma doença viral grave transmitida pelo morcego Desmodusrotundus.

Para prevenir a doença, a principal medida é a vacinação do rebanho, recomendada a partir dos três meses de idade, com reforço após 30 dias e revacinação anual. Embora a vacinação não seja obrigatória no Estado de São Paulo, ela é fortemente recomendada quando houver risco de agressões por morcegos hematófagos.

Além da vacinação, a Secretaria ressalta outras ações importantes, como o controle do transmissor, dos focos da doença e o trabalho de Educação Sanitária. Também é importante fazer o controle dos morcegos: realize inspeções regulares nas instalações do rebanho para identificar possíveis abrigos de morcegos. A pasta também destaca a necessidade de preservar outros gêneros de morcegos, como os que se alimentam de frutas, insetos, néctar e roedores, de modo a manter o equilíbrio ecológico.

A raiva em herbívoros é diferente da que acomete cães e gatos. Nos herbívoros, a doença se manifesta com sintomas de paralisia, quedas, tremores, movimentos de pedalagem e dilatação das pupilas. O animal doente não oferece risco de transmissão a outros animais, mas pode transmitir a doença ao ser humano, devido à interação com animais infectados. A raiva não tem cura e é fatal em 100% dos casos.

A higiene das instalações do rebanho é outro aspecto essencial para garantir a saúde dos animais. Ao lidar com animais doentes ou mortos, o tratador deve usar equipamentos de segurança, como luvas e máscaras. Caso haja suspeita de raiva no rebanho, o Serviço de Defesa Sanitária Animal da região deve ser notificado imediatamente. Além disso, o criador deve buscar orientação veterinária para adotar as ações de controle apropriadas.

Para notificação de casos suspeitos e mais informações sobre a doença, acesse o link: https://bit.ly/controleraivaherbivoros.