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Prefeito sanciona reajuste e vale-alimentação para servidores

O prefeito Murilo Félix sancionoua revisão geral anual dos salários dos servidores públicos de Limeira. O Projeto de Lei que prevê o reajuste foi enviado pelo Executivo e aprovado pela Câmara Municipal na noite de terça-feira (22). Segundo a Secretaria de Administração, os valores retroativos pendentes serão pagos juntos com a folha salarial de abril, com previsão de pagamento no dia 7 de maio.

 

Para os professores concursados, haverá reajuste de 5,06% no salário, sendo 3,44% retroativo a janeiro e 1,62% a partir de março. Além disso, o bônus de assiduidade será aumentado de R$ 150 para R$ 200, a partir de março.

 

Reajuste de 5,06% a partir de março nos salários de todos os servidores públicos da Prefeitura e do Ceprosom, exceto os Agentes Comunitários de Saúde, de Combate às Endemias e de Controle de Zoonoses, que já tiveram o aumento concedido.

 

Reajuste de 5,06% no vale-alimentação a partir de março para os servidores que ganham até três pisos salariais. Com isso, o benefício deve passar de R$ 640,00 para R$ 672,38. Início do pagamento a partir de março de R$ 200,00 de vale-alimentação para os servidores que recebem acima de três pisos.

 

A Prefeitura reforçou que haverá desconto no vale-alimentação aos servidores que tiveram faltas no período aferido. Em nota, o Sindselinformou que reconhece a importância da aplicação inflacionária nos vencimentos dos trabalhadores, pois recompõe as perdas do último período, porém o trabalhador sem ganho real não melhora o padrão de vida dos servidores conforme prometido em Campanha Eleitoral pelo atual prefeito, prejudicando ainda mais os cargos iniciais da prefeitura.

 

“É um retrocesso para os trabalhadores o prefeito Murilo não reconhecer o direito à reposição dos dias paralisados, uma vez que o direito de greve é dado para negociar e atender os trabalhadores e não agir de forma impositiva como foi visto na Campanha Salarial 2025. Esperamos que o atual prefeito reconheça a importância do diálogo e da democracia, restabelecendo mesa de negociação sem imposições”, disse Nicinha Lopes.

 

A entidade apontou que a expectativa gerada na campanha eleitoral do prefeito Murilo não foi cumprida, mesmo com o aumento da arrecadação, e considera um retrocesso a negativa em repor os dias parados durante a greve. O sindicato também cobra a retomada da mesa de negociação e critica cortes em servidores de carreira na reforma administrativa.

 

"É lastimável o retrocesso do governo em não conceder a reposição dos dias parados, pois o maior número de trabalhadores afetados são mulheres arrimo de família! Esta atitude do governo afeta a segurança alimentar dos servidores e familiares que dependem deste valor. Continuaremos lutando no direito de reposição dos dias parados para ocorrer menor dano possível na vida funcional dos trabalhadores que foram guerreiros na luta" afirma Nicinha Lopes.

 

 

 

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