Moradores do Jardim Primavera voltaram a cobrar providências para a situação do loteamento. Em denúncia enviada à Comissão de Obras da Câmara, eles relataram que o prazo do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a regularização da infraestrutura expirou, sem que as obras fossem concluídas. Segundo a Associação de Moradores, tanto a Prefeitura quanto a empresa Cataguá, responsável pelo empreendimento, deixaram de dar respostas às demandas.

 

O documento também alerta para o mato alto nas áreas do loteamento, que estaria colocando em risco crianças, idosos e pessoas acamadas, devido ao aumento da presença de animais peçonhentos, como escorpiões, nas residências.

 

A falta de infraestrutura é um problema conhecido da administração municipal. Em reunião realizada no dia 27 de fevereiro, o secretário de Obras, Celso Gonçalves, já havia informado que a Prefeitura ainda não recepcionou o empreendimento, em razão de falhas no asfalto, na drenagem e no acesso ao bairro — problemas que continuam pendentes e são de responsabilidade da Cataguá.

 

Diante da nova denúncia, a Comissão de Obras deliberou pelo envio de um ofício à Prefeitura, solicitando esclarecimentos formais sobre o andamento das providências. O colegiado também convocou o atual secretário de Obras e Serviços Públicos, Márcio Luís de Barros Marino, para prestar informações na reunião agendada para o dia 8 de maio, a partir das 13h30. Na ocasião, além de tratar do Jardim Primavera, o secretário também deverá apresentar atualizações sobre os projetos da Estrada da Balsa e da passarela dos Lopes.