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STF torna réus mais dez acusados de suposto golpe

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para tornar réus dez acusados pelo envolvimento no Núcleo 3 da suposta trama golpista durante o governo Jair Bolsonaro.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1643374&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1643374&o=node

 

Os ministros manifestaram a favor da abertura de uma ação penal contra nove militares do Exército e um policial federal acusados dos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Parte dos militares tinha ligação com as forças especiais do Exército, grupo conhecido como kids pretos.

 

A maioria também rejeitou as acusações contra o tenente-coronel Cleverson Ney Magalhães, ex-assessor do general Estevam Theophilo, e o general Nilton Diniz Rodrigues, ex-assessor do ex-comandante do Exército Freire Gomes. Apesar de terem sido denunciados, não há indícios de autoria de crimes pelos acusados, segundo os ministros.

 

As defesas dos 12 denunciados pediram que rejeite a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os advogados alegam que a reunião apontada como conspiratória foi apenas uma confraternização informal e usaram trechos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, como argumento favorável.

 

Os defensores também pediram que as acusações sejam analisadas individualmente, e criticaram a ideia de que coronéis de baixa patente teriam poder para influenciar generais. Há também acusações de que alguns oficiais participaram de planos para monitorar e neutralizar autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes.




 

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