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Motociata com Bolsonaro na região teve 3,7 mil motos

A motociata liderada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na sexta-feira, 15, contou com 3.703 motos, segundo registros de pedágios da Rodovia dos Bandeirantes. O Sistema de Monitoramento de Informações de Pedágio acompanhou a movimentação de motocicletas que participaram da manifestação nas praças de cobrança da Concessionária CCR AutoBan em Campo Limpo, Itupeva e Sumaré.

O trajeto de moto começou às 10h, e foi da Praça Campo de Bagatelle, próxima do Anhembi, à cidade de Americana. Parte do grupo de motoqueiros que seguiu o presidente pagou uma taxa de inscrição de R$ 10 para a organização do evento, coordenado pelo grupo "Acelera para Cristo".

 O pagamento, opcional, dava direito a uma espécie de "área vip" da motociata, com presença na área fechada ao lado do Anhembi, além da possibilidade de viajar mais próximo de Bolsonaro nos 120 quilômetros até Americana. 

O ex-ministro da Infraestrutura e pré-candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) também participou do evento. Na chegada a Americana, ambos participaram lado a lado de um "comício" com forte tom eleitoral. Estava presente, ainda, o ex-ministro do Meio Ambiente e pré-candidato a deputado federal Ricardo Salles, que também pretende disputar cargo por São Paulo. (Com informações da Agência Estado)

Presidente critica acordo entre TSE e WhatsApp e fala em censura 

O presidente criticou o acordo firmado entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp para adiar o lançamento de uma nova ferramenta do aplicativo no País que permite a criação de grupos com milhares de pessoas. Segundo o chefe do Executivo, o trato é "inaceitável", "inadmissível" e não será cumprido. Ao se referir ao assunto, ele atacou ministros da Corte e falou em censura nas eleições.

"Já adianto que isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, não tem problema, agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil, isso é inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido esse acordo que porventura eles realmente tenham feito para o Brasil, com informações que eu tenho até o presente momento", afirmou Bolsonaro, em vídeo transmitido pela Jovem Pan.

O presidente disse ainda ocupar o cargo graças a uma "missão de Deus" e voltou a citar o argumento da "liberdade" para condenar ações do Judiciário. "Mais valioso do que a nossa própria vida é a nossa liberdade. Nossa democracia é açoitada diariamente. Nosso direito de ir e vir, a nossa liberdade de pensar e de expressar, a nossa liberdade de culto, isso não tem preço. O Brasil é um País livre e eu farei continuar livre custe o que custar", afirmou, acrescentando que daria "a vida".

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