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Saúde libera quarta dose da vacina da Covid-19 para maiores de 40 anos

O Ministério da Saúde liberou a segunda dose de reforço, ou 4ª dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas com 40 anos de idade ou mais, que iniciaram o esquema vacinal com a Coronavac, Pfizer ou AstraZeneca. A recomendação é que a imunização seja feita após o intervalo de quatro meses da aplicação do primeiro reforço.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, reforçou que as decisões da pasta são baseadas em critérios científicos. “Hoje o Ministério da Saúde reforça seu caráter sempre vigilante em relação à pandemia da Covid-19. Todas as decisões são baseadas em evidências científicas. É extremamente necessário que a população busque um posto de saúde e, em especial, as doses de reforço”, disse. 

Uma pesquisa feita pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, encomendada pelo Ministério da Saúde, mostrou que a combinação heteróloga para a dose de reforço, ou seja, de vacinas diferentes, é mais eficaz.  O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, convidou a população brasileira a buscar um posto de vacinação. “O motivo de estarmos aqui hoje é muito mais no sentido de convocarmos cada vez mais a população brasileira a procurar um posto de vacinação e tomar a sua vacina para termos uma população cada vez mais protegida. A vacina boa é aquela que é aplicada no braço. Os estudos mostram o efeito protetor que a vacina tem nos casos de complicação e agravamento por Covid-19”. 

Quem iniciou o esquema vacinal com a dose única da Janssen também deverá reforçar a proteção contra o vírus. A última recomendação era para aplicação de dose de reforço em pessoas a partir dos 18 anos, dois meses após a primeira aplicação. Agora, quem tem 18 anos ou mais deverá receber um segundo reforço quatro meses após o primeiro reforço. Aqueles com idade superior a 40 anos precisam de um terceiro reforço, que deverá ser aplicado após o intervalo de quatro meses do segundo. Nesses casos, a recomendação é que sejam usadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou Janssen. 

REGIÃO 

Das cidades de circulação da Gazeta, Cordeirópolis já deu início ontem, a imunização nesta faixa etária. Em Artur Nogueira, a Vigilância em Saúde aguarda orientações do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Campinas. Holambra também destacou que aguarda posicionamento oficial da Secretaria de Estado da Saúde para dar início ao processo aplicação da quarta dose. A Prefeitura de Limeira não respondeu ao questionamento da reportagem.  

Brasil tem 111 milhões de doses em atraso 

Mais de 111,8 milhões de doses contra covid-19 já poderiam ter sido aplicadas em indivíduos aptos, mas que ainda não buscaram postos de saúde para atualizar a imunização, segundo divulgou o Ministério da Saúde. São 22 milhões de segundas doses e 62,7 milhões de terceiras (primeiro reforço), em atraso, além de 27,1 milhões de quartas doses (segundo reforço) em pessoas com 50 anos ou mais. Conforme o Vacinômetro do governo federal, no total, o País já administrou 444,7 milhões de vacinas.

Somente 17,6% do público 60+ e 2,5% pessoas de 50 a 59 anos já tomaram a quarta dose no país. A primeira dose de reforço (3ª dose) só foi administrada para 5,6% dos adolescentes de 12 a 17 anos, e a 33,4% dos jovens de 18 a 29. Quanto às vacinas pediátricas, apenas 37,% das crianças de 5 a 11 anos completaram o esquema vacinal primário.

A aplicação de doses de reforço frente a estudos que demonstram que, ao longo do tempo, os níveis de anticorpos neutralizantes caem. "Temos verificado que se faz necessário depois de aproximadamente quatro meses, ter uma dose de reforço para garantirmos a menor circulação do vírus e impedirmos cada vez mais a que o paciente venha a ter o quadro mais grave da doença", explicou Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.

 

 

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