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Holambra promove ação para o Dia Mundial de Luta Contra Hepatites Virais

Nesta quinta-feira, 28 de julho, é o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. E, em Holambra, a data será lembrada com muita informação. Agentes de saúde irão distribuir panfletos e orientar a população entre 9h e 15h em uma tenda montada na Rota dos Imigrantes. A ação faz parte da campanha Julho Amarelo, que tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle destas doenças.

De acordo com o médico da Vigilância em Saúde de Holambra, Marcelo Bisson, a hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. A doença nem sempre apresenta sintomas, mas quando aparece, se manifesta na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No caso específico das hepatites virais, objeto da campanha Julho Amarelo, são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras A, B, C, D e E.

Entre as formas de prevenção estão vacinação, adoção de medidas rigorosas de higiene, uso de preservativo nas relações sexuais e não compartilhar objetos como seringas, agulhas, alicates e escova de dente.

A responsável técnica da Vigilância Epidemiológica de Holambra, Jeany Rumphius Twijsel, explica que o diagnóstico é feito por meio de exames de amostras de sangue para a identificação do tipo de vírus que causou a hepatite. Os testes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde do município.

“Há cura para a maior parte das hepatites virais. O problema é que muitas vezes a doença não é diagnosticada e, não tratada, ela pode evoluir para cirrose, câncer e até levar à morte”, falou Bisson. “A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio. Por isso, a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade realizem o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública”.

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